Female Representations in Game of Thrones: Mediations between Seven Kingdons and the Contemporary
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202152.93331Keywords:
Feminine Identity. Gender. Representation. Mediation. Game of Thrones.Abstract
The present research questions how the feminine identities of the character of Sansa Stark, of Game of Thrones are represented, and which senses about the contemporary feminine are mobilized by the series. For this, we seek to observe our object through the category character and interactions through the textual analysis proposed by Casetti and Chio (1999). After this, we triggered the concept of mediation, coming from a comparison between Williams (1979), Orózco-Gómez (1997) and Martín-Barbero (2001), through the categories gender, competence and morality, and we perceive that the series seeks to problematize types of violence occurring contemporaneously in relation to the feminine, such as sexual, psychological or physical violence, child marriage and woman as a bargaining chip. Thus, throughout the seasons, the personage is pictured in order to ascend, but only after going through numerous types of violence. Therefore, the negotiated senses between fiction and reality present in Sansa, in the series, are formed according to the environment in which they live, social and private values imposed by society.
Downloads
References
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1970.
BERNARDES, Walkyria. Pós-modernidade, mídia e perfil identitário feminino. In: VIEIRA, Josenia Antunes (Org.). Olhares em análise do discurso crítica. Brasília: Cepadic, , 2009, p. 75-88.
BORGES, Heloisa Porto; RODRIGUES, Rodrigo Fonseca. A tradição dos contos de fada e a sobrevivência de matrizes culturais femininas nas narrativas cinematográficas infantis. INTERthesis, Florianópolis, v. 15, n. 3, p. 109-127, 2018.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de
Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2010.
CASETTI, Francesco; CHIO, Frederico di. Análisis de la televisión: instrumentos, métodos y prácticas de investigación. Barcelona: Paidós, 1999.
DOWLING, Colette. Complexo de Cinderela. São Paulo: Melhoramentos, 2002.
ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Stuart Hall e feminismo: revisitando relações. Matrizes, São Paulo, v. 10, n. 3, p. 61-76, set./dez. 2016.
FERNANDES, Maria Helena. A mulher elástico. Revista Viver Mente & Cérebro, São Paulo n. 161, p. 28-33, 2006.
FREITAS, Ana. Psicodinâmica das cores em Comunicação. Nucom, Limeira, ano 4, n. 12, p. 1-18, 2007.
GARCIA, Carla. Breve história do feminismo. São Paulo: Claridade, 2011.
GIRLS NOT BRIDES. 2017. Disponível em: https://www.girlsnotbrides.org/. Acesso em: 14 jun. 2018.
GROENHOLM, Micco. Color psicology. 2010. Disponível em: https://bit.ly/33274kM. Acesso em: 28 nov. 2018.
HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Apicuri, 2016.
HALL, Stuart. Notas sobre a desconstrução do “popular”. In: SOVIK, Liv (Org.). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Unesco, 2003, p. 247-264.
HARAWAY, Donna. “Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual das palavras. Cadernos Pagu, Campinas, n. 22, p. 201-246, jan./jun. 2004.
HEILBORN, Maria Luiza. De que gênero estamos falando? Sexualidade, Gênero e Sociedade, Rio de Janeiro, ano 1, n. 2, 1994.
HIBBERD, James. ‘Game of Thrones’ producer explains Sansa’s wedding night horror. Entertainment Weeky, New York, May 2015. Disponível em: https://bit.ly/2IkLcZT. Acesso em: 19 mar. 2019.
JOHNSON, Richard. O que é, afinal, Estudos Culturais? In: JOHNSON, Richard; ESCOSTEGUY, Ana Carolina; SHULMAN, Norma. O que é, afinal, Estudos Culturais? 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, p. 7-132.
JORDÃO, Janaína Vieira de Paula. Trabalhadoras domésticas: representação midiática e identidade. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 14, n. 1, p. 99-108, jan./jun. 2011.
LARRAÍN, Jorge. El concepto de identidade. FAMECOS, Porto Alegre, v. 10, n. 21, p. 30-42, ago. 2003.
LOURO, Guacira. Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 3. ed. Petropólis: Vozes, 2007.
MACEDO, José Rivair. A mulher na Idade Média. São Paulo: Editora Contexto, 2002.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001.
MODLESKI, Tania. Feminism without Women: culture and criticism in a “postfeminist” Age. New York: Routledge, 1991.
MOREIRA, Virgínia; BATISTA, Mércia. “PRONTO, AGORA JÁ SOU MOÇA”: símbolos e significados que marcam o corpo menstruado. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia, v. 29, n. 2, p. 27-51, jul./dez, 2016.
MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigação em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2003.
MULLER, Janaína; SCHMIDT, Saraí. Cante, passarinho: gênero, heteronormatividade e violência a partir da abordagem da personagem Sansa Stark em fanfictions. Mídia e Cotidiano, Niterói, v. 12, n. 2, p. 69-96, 2018.
MURARO, Rose. Breve introdução histórica [a obra O Martelo da Feiticeiras]. In: KRAMER, Heinrich; SPRENGER, James. O martelo das feiticeiras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1991, p. 5-17.
NOGUEIRA, André. Sem amor e nem calor: o casamento arranjado entre Dom João VI e Carlota Joaquina. São Paulo: Aventuras na História, 2019.
O GLOBO. Final de 'Game of thrones' bate recorde de audiência da HBO nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: O Globo, 2019.
ORÓZCO-GÓMEZ, Guillermo. Medios, audiencias y mediaciones. Comunicar, Guadalajara, v. 5, n. 8, p. 25-30, 1997.
PEREIRA, Ana; SOUZA, Débora; CARDOSO, Flaviane. As Daenerys Targaryen do século XXI. In: COLÓQUIO NACIONAL REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO E DE SEXUALIDADES, 13., 2018, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande: Realize Eventos e Editora, 2018.
PERROT, Michelle. Mulheres Públicas. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
PISCITELLI, Adriana. Gênero: a história de um conceito. In: ALMEIDA, Heloisa Buarque; SZWAKO, José (Org.). Diferenças, igualdade. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009, p. 116-148.
PISCITELLI, Adriana. Recriando a (categoria) mulher? In: ALGRANTI, Leila (org.). A prática feminista e o conceito de gênero. Campinas: IFCH-Unicamp, 2002, p. 1-25.
REIMER, Ivoni Richter. Patriarcado e economia política: o jeito romano de organizar a casa. In: REIMER, Ivoni Richter (org.). Economia no mundo bíblico: enfoques sociais, históricos e teológicos. São Leopoldo: CEBI; Sinodal, 2006. p. 72-97.
SABAT, Ruth. Filmes Infantis e a Produção Performativa da Heterossexualidade. 2003. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995.
SGARBIERI, Astrid. Representações do gênero feminino na mídia impressa. Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 35, p. 386-391, 2006.
SPECTOR, Caroline. Poder e feminismo em Westeros. In: LOWDER, James (Org.). Além da muralha. São Paulo: Editora Leya, 2015, p. 117-128.
THE GLOBAL GENDER GAP REPORT 2017. 2017. Disponível em: https://bit.ly/2gVYk9P. Acesso em: 19 mar. 2019.
TOMAZETTI, Tainan; CORUJA, Paula. Relações de gênero nos estudos de recepção e consumo midiático: perspectivas de teses e dissertações em comunicação entre 2010 e 2015. Novos Olhares, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 115-128, 2017.
VARIA, Nisha. Meeting the Global Development Goals’ Promise to Girls. 2015. Disponível em: https://bit.ly/1UqqB42. Acesso em: 20 nov. 2018.
VIEIRA, Josênia Antunes. A identidade da mulher na modernidade. Revista Delta, São Paulo, v. 21, n. especial, p. 207-238, 2005.
WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Andréa Corneli Ortis, Flavi Ferreira Lisbôa Filho

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The copyright of works published in this journal belong to the authors, and the right of first publication is conceded to the journal. Due to the journal being of open access, the articles are of free use in research, educational and non-commercial activities.
Therefore, the journal uses the License Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), which allows sharing of work with acknowledgment of authorship.
Self-archiving (repository policy): authors are allowed to deposit all versions of their work in institutional or thematic repositories without embargo. It is requested, whenever possible, that the full bibliographic reference of the version published in Intexto (including the DOI link) be added to the archived text.
Intexto does not charge any article processing fees (article processing charge).