TV Journalism: strategies for reconfiguring the same news

Authors

  • Vanessa Cristina Backes Mestra, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Elizabeth Bastos Duarte Doutora, Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583202049.196-213

Keywords:

Semiotics. TV journalism. Repetition of news.

Abstract

Throughout the day, different TV news programs from TV Globo broadcast news about the same events insistently and exhaustively. Basically, for an assiduous audience, this repetition of subjects all day long may have its need questioned and become quite tiresome. Thus, this paper proposes to examine the process of reconfiguring news about the same events, transmitted in five TV newscasts of the TV Globo during 24 hours. It is interesting, in particular, to analyze the mode of operation of the discursive devices of thematization, figurativization, actoralization, spatialization, timing and toning in the process of framing the news in two different events transmitted in five TV newscasts of TV Globo – Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal Nacional and Jornal da Globo – in a 24-hour period, verifying in particular the manipulation of discursive devices with the purpose to check the sense of actuality of the subjects conveyed repeatedly on TV. The theory-methodology organization substantiates a discursive semiotics inspired by European Semiotics principles based on Saussere (2012), Hjelmslev (2013), and Greimas and Courtés (2016), as well as  other researchers whose studies are about the televisual production. The results obtained in this investigation reveal the existence of at least three processes of reconfiguration of the discursive elements in the conformation of news about the same events: (1) the complexification of the discursive devices; (2) stabilization of the discursive devices and (3) reprise / re-presentation of the same discursive conformations.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Vanessa Cristina Backes, Mestra, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Maria em 2009.

Mestra em Comunicação Midiática pela Universidade Federal de Santa Maria em 2018.

Áreas de interesse: semiótica e telejornalismo.

Elizabeth Bastos Duarte, Doutora, Universidade Federal de Santa Maria

Graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1968), mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982) e doutora em Lingüística e Semiótica pela Universidade de São Paulo (1989). Pós-doutora em Televisão pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (França) e pela Université de Paris III Sorbonne Nouvelle (França). Pesquisadora IC do CNPq, Professora adjunta IV (aposentada) UFRGS. Professora titular II da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1995-2007). Professora permanente do PPGCom da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2007-atual). Experiência na área de Comunicação, com ênfase nos estudos midiáticos, em especial, Televisão, atuando na intersecção entre semiótica e teorias da comunicação.

References

BACKES, V. C. Telejornalismo: diferentes reconfigurações da notícia. 2018. 203 f. Dissertação (mestrado em Comunicação Midiática) - Programa de Pós Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2018.

BOM DIA BRASIL. Focado no noticiário político e econômico, com entrevistas e análises de comentaristas. Memória Globo. [s.l.], c2013. Disponível em: http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/telejornais/bom-dia-brasil.htm# Acesso em 06 maio 2018.

CALABRESE, O. A idade neobarroca. Lisboa: Edições 70, 1987.

DUARTE, E. B. Telejornais: dos tons referentes ao subgênero e formato àquele próprio da produção local. In: SILVEIRA, A. C. M.; BARICHELLO, E. M. R.; FOSSÁ, M. I. T.; LISBOA FILHO, F.. (org.). Identidades midiáticas. Santa Maria: FACOS-UFSM, 2012, p. 57-81.

DUARTE, E. B. Telejornais: incidências do tempo sobre o tom. In: Duarte, E. B.; CASTRO, M. L. D. de (org). Comunicação audiovisual: gêneros e formatos. Porto Alegre: Sulina, 2007.

DUARTE, E. B.; CASTRO, M. L. D. de. Produção midiática: o ir e vir entre teoria, metodologia e análise. In: BARICHELLO, E. M. M. R; RUBLESCKI, A. S. Pesquisa em comunicação: olhares e abordagens. Santa Maria: FACOS-UFSM, 2014, p. 67-87.

FECHINE, Y. Televisão e Presença: semiótica da transmissão direta. São Paulo: Estação de Letras e Cores, 2008.

GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. 2. ed.. São Paulo: Contexto, 2016.

HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2013.

HORA UM. Com uma linguagem leve e informal, o telejornal informa as primeiras notícias do Brasil e do mundo para um público que acorda cedo. Memória Globo. [s.l.], c2013. Disponível em: http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/telejornais-e-programas/hora-um-da-noticia.htm. Acesso em 06 maio 2018.

JORNAL DA GLOBO. O Jornal da Globo traz para os espectadores as notícias da noites e também análises, críticas e opiniões sobre os principais assuntos do dia. Memória Globo. [s.l.], c2013. Disponível em: http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/telejornais/jornal-da-globo-1979-no-ar.htm. Acesso em: 06 maio 2018.

JORNAL HOJE. Culinária, arte, comportamento, moda, cidadania, defesa do consumidor e diversos outros assuntos fazem parte do noticiário, apresentado com uma linguagem leve e informal. Memória Globo. [s.l.], c2013. Disponível em: http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/telejornais/jornal-hoje.htm. Acesso em: 06 maio 2018.

JORNAL NACIONAL. Primeiro telejornal do Brasil a ser transmitido em rede, o JN conquistou a preferência do público e se firmou como um dos mais respeitáveis do país. Memória Globo. [s.l.], c2013. Disponível em: http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/telejornais/jornal-nacional.htm. Acesso em: 06 maio 2018.

JOST, F. Seis lições sobre televisão. Porto Alegre: Sulina, 2004.

MARCONDES FILHO, C. Ser jornalista: a língua como barbárie e a notícia como mercadoria. São Paulo: Paulus, 2009.

REZENDE, G. J. de. 60 anos de jornalismo na TV brasileira: percalços e conquistas. In: VIZEU, A.; PORCELLO, F.; COUTINHO, I. (org.). 60 anos de telejornalismo no Brasil: História, análise e crítica. Florianópolis: Insular, 2010.

SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2012.

SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (Brasil). Pesquisa Brasileira de Mídia 2016: relatório final. Brasília: Ibope, 2016. Disponível em: http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2016.pdf/view. Acesso em: 20 maio 2017.

SILVA, G. Para pensar critérios de noticiabilidade. In: SILVA, G.; SILVA, M. P. da; FERNANDES, M. L. (org.). Critérios de noticiabilidade: problemas conceituais e aplicações. Florianópolis: Editora Insular, 2014.

Published

2020-04-30

How to Cite

Backes, V. C., and E. B. Duarte. “TV Journalism: Strategies for Reconfiguring the Same News”. Intexto, no. 49, Apr. 2020, pp. 196-13, doi:10.19132/1807-8583202049.196-213.

Issue

Section

Articles