The National Arts Award promotion speech and its allusion to the German Nazi Regime
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202253.106517Keywords:
Discourse, Nazism, Fascism, Brazil’s secretary of culture, Roberto AlvimAbstract
The purpose of the article is to identify the similarities between the speech made by the secretary of Government Culture, Roberto Alvim, and the particularities of the Nazi regime, based on a theoretical approach aimed at understanding the discursive peculiarities. In this article, the Discourse Analysis methodology is not used, but it is supported by theoretical propositions about discursive construction to elaborate an interdisciplinary reflection, including historical and communicational aspects. The methodological procedures employed were: documentary collection, in this case, the video of the analyzed statement; decoupage and systematic bibliographic review to form the theoretical contribution of the investigation. The corpus of the analysis is, therefore, the dissemination video of the National Arts Award. Among the conclusions, there is the identification of visual and verbal elements that refer to the German totalitarian regime’s discourse, including using the paraphrase resource.Downloads
References
ALVIM, Roberto. Secretário da cultura, Roberto Alvim cita ministro nazista em pronunciamento. Canal do Poder 360 no Youtube, 2020.
ARRUDA, Luiz Gustavo Lima. Apontamentos sobre mandonismo, coronelismo e clientelismo: continuando o debate conceitual. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 27., 2013, Natal. Anais [...]. São Paulo: Associação Nacional de História, 2013. p. 1-18.
AUTHIER-REVUZ, J. Heterogeneidade(s) enunciativa(s). Caderno de Estudos Linguísticos, Campinas, n. 19, p. 25-42, dez. 1990.
BOLSONARO, Jair Messias. O fascismo de Bolsonaro na hebraica – piores momentos. Canal Coletivo Tupinambá no Youtube, 10 abr, 2017. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uF2EzmYSYz0. Acesso em 02/11/2021..
BOURDIEU, Pierre. Estrategias de reproducción y modos de dominación.
Colección Pedagógica Universitaria, Vera Cruz, n. 37/38, p. 1-21, dic. 2002.
BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais das ciências. São Paulo: Editora Unesp, 2004.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
BRASIL [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 2020.
BRITO, Mariza Angélica Paiva. ReVEL, Novo Hamburgo, v. 14, n. 12, ed. esp., p. 207-229, 2016.
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CASTELLS, Manuel. Ruptura: a crise da democracia liberal. 1 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.
COELHO, Victor de Oliveira Pinto. A totalidade enquanto problema histórico e categoria teórica: uma abordagem a partir das obras de Humboldt, Simmel e Ernst Jünger. Revista de Teoria da História, Goiânia, ano 4, n. 8, p. 78-105, 2012.
COELHO, Victor de Oliveira Pinto. Ernst Jünger e o demônio da técnica: modernidade e reacionarismo. Topoi, Rio de Janeiro, v. 18, n. 35, p. 246-273, maio/ago. 2017.
DE FONTETTE, François. Raça e racismo. In: ALLAND, Denis; RIALS, Stéphane (Orgs.). Dicionário de cultura jurídica. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012. p. 1491-1494.
DIAS, Adriana. Pesquisadora encontra carta de Bolsonaro publicada em sites neonazistas em 2004. The Intercept Brasil, 28 de julho, 2021.
DWECK, Esther; TEIXEIRA, Rodrigo Alves. A política fiscal do governo Dilma e a crise econômica. Texto para Discussão. Unicamp, Campinas, n. 303, jun. 2017.
FAYE, Jean-Pierre. Introdução às linguagens totalitárias: teoria e transformação do relato. São Paulo: Perspectiva, 2009.
FOGUEIRA de livros e lavagem cerebral: quem foi Goebbels, ministro de Hitler parafraseado por secretário de Bolsonaro. BBC. 17 jan, 2020
FREIXO, André de Lemos. Passados privados, ou privados do passado? Nostalgia, in-diferença e as comemorações do sete de setembro brasileiro. Revista NUPEM, Campo Mourão, v. 11, n. 23, p. 59-80, maio/ago. 2019.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 2001.
GOEBBELS, Paul Joseph. In: Fogueira de livros e lavagem cerebral: quem foi Goebbels, ministro de Hitler parafraseado por secretário de Bolsonaro. BBC. 17 jan, 2020.
GUISALBERTI, Alessandro. As raízes medievais do pensamento moderno. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência “Raimundo Lúlio”, 2011.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2012.
KRESS, Gunther; VAN LEEUWEN, Theo. Reading images: the grammar of visual design. London: Routledge, 2006.
JÜNGER, Ernst. A mobilização total. Tradução e notas de Vicente Sampaio. Natureza Humana, v. 4, n. 1, p. 189-216, jan./jun. 2002.
LOMBROSO, César. O homem delinquente. Porto Alegre, Ricardo Lenz, 2001.
MACEDO JÚNIOR, Ronaldo Porto. Carl Schmitt e a fundamentação do direito. São Paulo: Saraiva, 2011.
MARTINS, Célia. A imagem fotográfica como uma forma de comunicação e construção estética: apontamentos sobre a fotografia vencedora do World Press Photo 2010. [S. l.: s. n.], 2013.
MATOS, Maria Izilda Santos de. Delineando corpos: as representações do feminino e do masculino no discurso médico (São Paulo 1890-1930). In: MATOS, Maria Izilda Santos de; SOIHET, Rachel (org.). O corpo feminino em debate. São Paulo: Editora Unesp, 2003. p. 107-127.
MANN, Michael. Fascistas. Rio de Janeiro: Record, 2008.
MORIN, Edgar. O mundo moderno e a questão judaica. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni de. Direito processual constitucional. Belo Horizonte: Mandamentos, 2001.
ORLANDI, Eni Puccinelli. A Análise de discurso em suas diferentes tradições intelectuais: o Brasil. In: Seminário de Estudos em Análise de Discurso: Michel Pêcheux e a Análise de Discurso: uma relação de nunca acabar. p. 8-18, Instituto de Letras/PPG/Letras, UFRGS, Porto Alegre, RS, 2003.
REICH, Wilhelm. A psicologia de massas do fascismo. São Paulo: Martins Fontes, 1972.
ROEHE, Nara Simone. Revisionismo histórico: desafio para os direitos humanos. Revista Jurídica, Belo Horizonte, v. 9, n. 1, p. 1-23, 2016.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2015.
VEYNE, Paul. O inventário das diferenças. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983.
VAN DIJK, Teun A. Elite discourse and racism. Newbur. Park, CA: Sage Publications, Inc, 1993.
VAN DIJK, Teun A. Discurso y racismo. In: GOLDBERG, David; SOLOMOS, John (ed.). The Blackwell Companion to racial and ethnic studies. Oxford: Blackwell, 2001.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Ingrid Pereira de Assis, Paulo Victor Arouche Costa Leite

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The copyright of works published in this journal belong to the authors, and the right of first publication is conceded to the journal. Due to the journal being of open access, the articles are of free use in research, educational and non-commercial activities.
Therefore, the journal uses the License Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), which allows sharing of work with acknowledgment of authorship.
Self-archiving (repository policy): authors are allowed to deposit all versions of their work in institutional or thematic repositories without embargo. It is requested, whenever possible, that the full bibliographic reference of the version published in Intexto (including the DOI link) be added to the archived text.
Intexto does not charge any article processing fees (article processing charge).