Long live the new flesh
grotesco e biopolítica em Cronenberg
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583.56.133928Palavras-chave:
pós humanismo, identidade, tecnologia, cinema, análise de conteúdoResumo
O objetivo é apresentar a categoria de grotesco político. Parte-se da hipótese que esse está entranhado nos conceitos de grotesco existentes (escatológico, chocante, teratológico e crítico). O método de análise de conteúdo é acionado para organizar e articular os dois planos da pesquisa: o teórico: a partir de autores como Bakhtin, Sodré e Paiva, que estudaram o grotesco na literatura e na comunicação; e o empírico: a partir da obra Videodrome que, em nossa interpretação, apresenta-se como uma crítica ao biopoder. Conclui-se que o grotesco político constitui um recurso central não só para o entendimento das obras de Cronenberg, mas de outras que criticam a mente como prisão do corpo.
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