A aventura crítica da semiótica
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202254.120299Palabras clave:
Comunicação, Estruturalismo, Pós-estruturalismo, Semiótica críticaResumen
A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e pós-humana.
Descargas
Citas
BARTHES, Roland. Mitologias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
DELEUZE, Gilles. A imagem-movimento: cinema 1. São Paulo: Brasiliense, 1983.
DELEUZE, Gilles. A imanência: uma vida... Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 27, n. 2, p. 10-18. jul./dez. 2002.
DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 1998.
DELEUZE, Gilles. A imanência: uma vida... In: DELEUZE, Gilles. Dois regimes de loucos: textos e entrevistas (1975 – 1995). São Paulo: Editora 34, 2016. p. 407-413.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol 2. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.
DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2009.
DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva: Ed. da Universidade de São Paulo, 1973.
ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1991.
ESPINOSA, Baruch. Ética. São Paulo: EDUSP, 2015.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013a.
FOUCAULT, Michel. Ditos & Escritos II – Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013b.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 24. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.
FOUCAULT, Michel. As Palavras e As Coisas. 10 ed. São Paulo: Martins Editora, 2016.
FRANÇA, Vera Veiga. O objeto da comunicação: a comunicação como objeto. In: FRANÇA, Vera Veiga; HOHLFELDT, Antônio; MARTINO, Luiz C. (org.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2001. p. 39-60.
GUATTARI, Félix. Psicanálise e transversalidade: ensaios de análise institucional. São Paulo: Ideias e Letras, 2005.
GUMBRECHT, Hans U. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010.
JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1995.
KITTLER, Friedrich A. Discourse Networks: 1800-1900. Stanford, California: Stanford University Press, 1990.
KITTLER, Friedrich A. Gramophone, Film, Typewriter. Stanford: Stanford University Press, 1999.
KITTLER, Friedrich A. Optical Media. Nova York: Polity Press, 2010.
KRISTEVA, Julia. Introdução à semanálise. São Paulo: Perspectiva, 2012.
LACAN, Jacques. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
LACAN, Jacques. Escritos. São Paulo: Perspectiva, 2011.
LASSWELL, Harold. The structure and function of communication in society. In: BRYSON, Lyman (ed.). The communication of ideas: a series of addresses. New York: Harper & Brothers, 1948. p. 37-51.
LOTMAN, Iuri M. La Semiosfera I. Semiótica de la cultura y del texto. Madrid: Ediciones Frónesis Cátedra Universitat de València, 1996.
MARCONDES FILHO, Ciro. Até que ponto, de fato, nos comunicamos? São Paulo: Paulus, 2004.
MARCONDES FILHO, Ciro. O espelho e a máscara: o enigma da comunicação no caminho do meio. São Paulo: Discurso Editorial; Ijuí: Editora Unijuí, 2002.
MARTINO, Luiz C. De qual comunicação estamos falando? In: FRANÇA, Vera Veiga; HOHLFELDT, Antônio; MARTINO, Luiz C. (org.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2001a. p. 11-25.
MARTINO, Luiz. Interdisciplinaridade e objeto de estudo da comunicação. In: HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz; FRANÇA, Vera (org.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2001b. p. 27-38.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I. 2 ed. São Paulo: Boitempo, 2017.
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 2007.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2012.
SHANNON, Claude; WEAVER, Warren. The mathematical theory of communication. Urbana, IL, USA: University of Illinois Press, 1949.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Alexandre Rocha da Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).