DIABETE MELITO
DIAGNÓSTICO, CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO
Palavras-chave:
diabete melito, diabete tipo 1, diabete tipo 2, critérios diagnósticos, teste oral de tolerância à glicose, glicose plasmática de jejum, glico-hemoglobinaResumo
Diabete e alterações da tolerância à glicose são freqüentes na população adulta e estão associados a um aumento da mortalidade por doença cardiovascular e complicações microvasculares. O diagnóstico destas situações deve ser feito precocemente, utilizando métodos sensíveis e acurados, já que mudanças no estilo de vida e a correção da hiperglicemia podem retardar o aparecimento do diabete ou de suas complicações. O teste oral de tolerância à glicose é o método de referência, considerando-se a presença de diabete ou tolerância à glicose diminuída quando a glicose plasmática de 2 h após a ingestão de 75 g de glicose for
≥ 200 mg/dl ou ≥ 140 e < 200 mg/dl, respectivamente. Quando este teste não puder ser realizado, utiliza-se a medida da glicose plasmática em jejum, considerando-se como diabete ou glicose alterada em jejum quando os valores forem ≥ 126 mg/dl ou ≥ 110 e < 126 mg/dl, respectivamente. A medida da glico-hemoglobina não deve ser utilizada para o diagnóstico, mas é o método de referência para avaliar o grau de controle glicêmico a longo prazo. A classificação etiológica proposta atualmente para o diabete melito inclui 4 categorias: diabete melito tipo 1, diabete melito tipo 2, outros tipos específicos de diabete e diabete gestacional. A classificação do paciente é usualmente feita em bases clínicas, mas a medida de autoanticorpos e do peptídeo C pode ser útil em alguns casos.
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Copyright (c) 2022 Jorge L. Gross, Sandra P. Silveiro, Joíza L. Camargo, Angela J. Reichelt, Mirela J. de Azevedo

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