Glicação não enzimática de proteínas na gênese da nefropatia diabética
Palavras-chave:
Produtos de glicação avançada, PGA, diabetes mellitus, hiperglicemia, complicações do diabetes.Resumo
A crescente incidência de pacientes diabéticos tem estimulado pesquisas sobre sua intricada fisiopatologia e assim, poder atuar diretamente na detecção, na prevenção e no tratamento das complicações associadas. A nefropatia diabética acomete até 40% dos pacientes com diabetes mellitus (DM) tipo 1 e tipo 2, sendo a principal causa de insuficiência renal crônica nos pacientes que ingressam em programas de tratamento de substituição renal, tendo como principal determinante na gênese e progressão desta doença: a hiperglicemia. São considerados importantes mediadores patogênicos das complicações diabéticas, os produtos finais de glicação avançada (AGEs, Advanced Glycation end-products), formados aceleradamente no estado hiperglicêmico do diabetes, podem modificar propriedades químicas e funcionais de diversas estruturas biológicas de forma irreversível. A glicose forma produtos de glicação quimicamente reversíveis com as proteínas (base de Schiff), que ao sofrer rearranjos moleculares, formam produtos mais estáveis, porém lentamente reversíveis (produtos de Amadori) que então, podem formar os produtos finais da glicação avançada, irreversíveis. Na presente revisão, pretende-se mostrar o papel dos produtos finais de glicação avançada, como importantes mediadores das diversas complicações diabéticas e o mecanismo pelo qual a hiperglicemia persistente conduz aos danos celulares e teciduais na gênese da nefropatia diabética.
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