Inquietações e mudanças na Educação Artística: mais de que nunca uma urgência
DOI:
https://doi.org/10.22456/2357-9854.73802Palavras-chave:
Educação Artística. Arte. Político.Resumo
O artigo escreve-se na primeira pessoa, como um exercício de reflexão, a partir da amplitude de responsabilidade política de um professor de educação artística, envolvido nas encruzilhadas de um tempo controverso onde se confronta a dignidade e imprescindibilidade da presença do artístico nas escolas com uma ofensiva ultra liberal que a pretende anular em favor de uma escola utilitarista que alimente as necessidade do sistema hegemónico e forneça sujeitos dóceis e adormecidos. As controvérsias que afrontam a dignidade humana no mundo contemporâneo exigem-nos entender que, no terreno educativo, não se procura um modelo que se lhes contraponha mas se criem possibilidades de confrontação com o novo.
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