Acervos e curadorias audiovisuais dos festivais de cinema infantil: o que podemos aprender com eles?
DOI:
https://doi.org/10.22456/2357-9854.147317Palavras-chave:
Educação, Acervos audiovisuais, Curadoria, Festivais infantisResumo
O artigo pensa o conceito e práticas de curadoria realizadas nas mostras e festivais de cinema infantil do Brasil, com destaque para dois eventos – a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e a Mostra de Cinema Infantojuvenil de Cachoeira – durante suas edições no ano de 2022, a fim de identificar processos, gestos e organizações de programação que se constituem, como um acervo pedagógico audiovisual para práticas educativas. Que filmes são esses? Como torná-los acessíveis? Estas questões serão colocadas com este texto. Para isso, refletimos sobre o conceito de curadoria juntamente com Rolnik (2017), Ikeda (2022), Mourão (2020) e Bergala (2018). Por fim, reconhecemos nas duas mostras analisadas uma potência política para a educação, por meio da curadoria audiovisual que realizam, composta por uma diversidade de imagens, modos de vida e pluralidade de brasis colaborando na construção de novos imaginários. São essas imagens que queremos dentro das escolas, por isso, apostamos nos festivais como aliados pedagógicos para a criação de novos acervos audiovisuais, para mobilizar a educação que desejamos.
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