Cultura, arte e seu ensino na América Latina: com encontros, caminhando e tirando reisado

Maria das Vitórias Negreiros do Amaral

doi:10.22456/2357-9854.144414

Autores

Maria das Vitórias Negreiros do Amaral Universidade Federal de Pernambuco – UFPE / Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte/Educação Borrando Fronteiras – GEPABOF, Recife/PE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7923-1906

DOI:

https://doi.org/10.22456/2357-9854.144414

Palavras-chave:

Arte/educação contra-colonial, Resistência, Metodologias feministas, Trajeto de vida e arte pela América Latina

Resumo

Falar sobre culturas, artes e seu ensino na América Latina traz consigo uma enorme complexidade graças à forma como fomos colonizados e como lutamos para preservar nossas tradições e ancestrais. Os ibéricos espanhóis e portugueses, grandes navegadores do século XVI, subverteram simbolicamente a vida dos povos que aqui estiveram, após o Tratado de Tordesilhas, para alcançar o culturacídio, ou seja, a morte das culturas indígenas, com os seus rituais, tradições, espiritualidades, mas enfrentou resistência dessas pessoas. A violência continua contra os povos indígenas, contra as mulheres, contra os diferentes, é uma violência atrás da outra e tudo isso se reflete nas obras dos artistas. Porém, para pensar o contracolonialismo, termo utilizado por Nêgo Bispo, devemos levar em consideração uma arte/educação feminista, com mais autoras brasileiras e latino-americanas e inclusivas para basear nossas pesquisas. O que podemos fazer? Que arte/ educação contracolonial é esta?

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Biografia do Autor

Maria das Vitórias Negreiros do Amaral, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE / Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte/Educação Borrando Fronteiras – GEPABOF, Recife/PE, Brasil

Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV/UFPE/UFPB). Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq, foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, pela UFPE. Pós-doutora em Arte/Educação e Feminismo pelo Instituto de Investigaciónes Feministas da Universidad Complutense de Madrid. Doutora em Arte/Educação pela Universidade de São Paulo, orientada por Ana Mae Barbosa; Mestra em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Graduada em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisas sobre educação em artes visuais, com ênfase nas imagens, na teoria antropológica do imaginário e nas dissidências na arte. É líder do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre o Imaginário, juntamente com a vice-líder e criadora a Profa. Danielle P. Rocha Pitta (criado em 1992 na UFPE), com integrantes nacionais e internacionais. É integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte/Educação Borrando Fronteiras. Faz parte da Diretoria do Consejo Latinoamericano de Educación por el Arte (CLEA), da Red de Iberoamericana de Imaginarios y Representaciones (RIIR) e foi Presidente da Federação de Arte/Educadores do Brasil (Faeb, 2012-2013). E por essa atuação nacional e internacional tem auxiliado o programa nas articulações internacionais para o estabelecimento de convênios e parcerias, tais como o Convênio entre o PPGAV UFPB/UFPE e a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Portugal (em vigor) e o Doutorado en Arte y Patrimonio da Facultad de Bellas Artes da Universidad de Sevilla (em vigor). Sua produção tem sido publicada em formato de artigos em periódicos nacionais e/ou internacionais e em anais de eventos nacionais e/ou internacionais. Organizou um livro, com a Profa. Dra. Ana Mae Barbosa, uma referência em História do Ensino de Arte: "Mulheres não devem ficar em silêncio: arte, design, educação" (2019). Atualmente é coeditora da Revista Cartema do PPGAV. Tem orientado pesquisas sobre feminismos, gênero, masculinidades, diásporas e questões sociais. Atualmente, em 2023, fazendo um pós-doutorado sobre artsitas mulheres, feminismos, violência na América Latina: Colômbia (Universidad Surcolombiana); Guatemala (Programa Viva a Música); Equador (Universidad Laica Eloy Alfaro de Manabí); Peru (Escuela Superior Autónoma de Bellas Artes de Perú), Chile (Universidad Metropolitana de Ciências de la Educación) e Argentina (Universidad Nacional de las Artes).

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