A (des)figuração de indígenas e negros na arte: notas sobre (de)colonialidade da imagem

Afonso Medeiros

doi:10.22456/2357-9854.144344

Autores

Afonso Medeiros Universidade Federal do Pará – UFPA, Belém/PA, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2588-9948

DOI:

https://doi.org/10.22456/2357-9854.144344

Palavras-chave:

Arte, Imaginário, Modernidade, Globalidade, Decolonialidade

Resumo

A grande questão da historiografia da arte neste momento de globalidades assimétricas talvez seja a revisão de identidades e representatividades subsumidas na constituição da modernidade/colonialidade – questão esta atualmente desdobrada nos estudos pós-coloniais, anticoloniais e decoloniais. Palmilhando a (des)figuração de ameríndios e africanos na história da imagem, este ensaio propõe discussões sobre a (re)invenção de imaginárias que sustentaram imaginários civilizatórios no bojo da colonialidade moderna a partir dos aportes de Aimé Césaire, Jacques Le Goff, Serge Gruzinski, Ailton Krenak e Susan Buck-Morss, dentre outros

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Biografia do Autor

Afonso Medeiros, Universidade Federal do Pará – UFPA, Belém/PA, Brasil

Paraense de Belém, José Afonso Medeiros Souza é professor titular, crítico e historiador da arte atuante na FAV e no PPGARTES da UFPA, pesquisador do CNPq e líder do GP em Histórias, Artes e Saberes Estéticos. Graduado em Educação Artística: Artes Plásticas (UFPA, 1985), é especialista em Belas Artes: História da Arte pela Shizuoka University (Japão, 1988); mestre em Ciências da Educação: Arte-Educação pela Shizuoka University (Japão, 1996) e doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes pela PUC-SP (2001), com estágio no Japanese-Language Institute de Kansai (2000). Foi Postdoctoral Visiting Scholar na University of Kassel (2003) e fez estágio pós-doutoral no PPGDTSA da UNIFESSPA (2017-18). Foi presidente da ANPAP (2013-14) e Vice-Presidente da FAEB (1990-92).

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