A contradição desprezada: despolitizando a educação ou educando os políticos?

Autores

  • Zaia Brandão Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

educadores e política, movimento da escola nova, inteligência educacional

Resumo

Este artigo, derivado de minha tese de doutorado, é o resultado de uma investigação no campo da História da Educação sobre o significado político-pedagógico do Movimento da Escola Nova no Brasil. Afasta-se tanto da versão de Fernando de Azevedo, sobre o caráter "progressista" do "movimento renovador" (Escola Nova), quanto da versão de Dermeval Saviani sobre o caráter "conservador" do escolanovismo no Brasil. Tomando três autores que se debruçaram sobre as relações entre os intelectuais e a política no Brasil (Miceli, Martins e Pécaut), e com base em textos de Anísio Teixeira, Paschoal Lemme e Fernando de Azevedo (do grupo que participou do referido movimento), desenvolvo uma outra hipótese sobre as relações daqueles educadores com a política, hipótese essa que procura incorporar as ambiguidades dos atores sociais à reconstrução historiográfica no campo da educação.

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Biografia do Autor

Zaia Brandão, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Zaia Brandão é professora do Departamento de Educação da PUC/RJ.

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Publicado

2017-03-08

Como Citar

Brandão, Z. (2017). A contradição desprezada: despolitizando a educação ou educando os políticos?. Educação & Realidade, 20(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71749

Edição

Seção

Artigos