Questões Raciais para Crianças: resistência e denúncia do não dito

Autores

Palavras-chave:

Infância, Raça, Resistência, Lei 10.639, Educação Infantil.

Resumo

Este texto resulta da pesquisa desenvolvida entre 2014 e 2016 numa creche vinculada a uma instituição federal do Rio de Janeiro, que versou sobre os efeitos de uma educação antirracista para a subjetividade das crianças. Partimos da premissa de que as crianças compreendem e reinterpretam o mundo em suas interações por meio da cultura de pares. Com este artigo, por sua vez, objetivamos identificar os aspectos decorrentes do Parecer CNE/CP 003/2004, da Lei 10.639/2003 nas práticas educacionais da educação infantil e discutir como as questões raciais influenciam a vivência das práticas pedagógicas nos espaços educativos voltados à primeira infância. O estudo concluiu que, embora a creche analisada se adeque à legislação ao inserir a temática das relações etnico-raciais como tática para a educação, é necessário ainda a presença de um corpo técnico consciente da temática antirracista.

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Biografia do Autor

Flavia Motta, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Nova Iguaçu/RJ

Flavia Motta é doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Psicóloga escolar, atualmente é professora associada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e ministra as disciplinas de Estágio Supervisionado em Educação Infantil e Didática.

Claudemir de Paula, Universidade Federal de Rondônia (UNIR) Vilhena/RO

Claudemir da Silva Paula é doutor em Letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Atualmente é professor na Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Publicado

2019-07-26

Como Citar

Motta, F., & Paula, C. de. (2019). Questões Raciais para Crianças: resistência e denúncia do não dito. Educação & Realidade, 44(2). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/88365

Edição

Seção

Infâncias e Educação das Relações Étnico-Raciais