Enquadramento noticioso e construção narrativa do impeachment de Dilma Rousseff nos jornais Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e O Globo
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-5269.88470Palavras-chave:
Enquadramento, Impeachment, Análise de Narrativa, Comunicação e PolíticaResumo
Este artigo busca analisar como se deu a construção narrativa da destituição da presidenta Dilma Rousseff nos principais jornais brasileiros, avaliando tanto categorias da narrativa quanto do enquadramento noticioso. O corpus é formado por 2.272 notícias publicadas pelos três principais jornais brasileiros desde o início da tramitação do processo – dezembro de 2015 – até a saída definitiva de Dilma Rousseff – agosto de 2016. Por meio da análise de conteúdo, verificou-se que o julgamento predominante da narrativa jornalística culpou Dilma e aliados. Houve destaque, enquanto recomendação de tratamento, à ideia de que o impeachment era a melhor solução. Em relação à identificação dos personagens, percebeu-se que os atores políticos ligados a Dilma obtiveram maior destaque como vítimas e vilões (e não heróis). Enfim, concluímos que o jornalismo não conseguiu escapar das narrativas políticas cotidianas, sem conseguir demonstrar a real magnitude e complexidade desse acontecimento político.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2020-04-28
Como Citar
Sampaio, R. C., Rizzotto, C., Drummond, D. R., Rocha, C. F., Washington, B. N., & Marioto, D. J. F. (2020). Enquadramento noticioso e construção narrativa do impeachment de Dilma Rousseff nos jornais Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e O Globo. Revista Debates, 14(1), 110–131. https://doi.org/10.22456/1982-5269.88470
Edição
Seção
Artigos