O que resta dos protestos? Movimentos sociais e empoderamento da juventude no Brasil

Autores

  • Magda Pischetola Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.64547

Palavras-chave:

Movimentos Sociais, Participação dos Jovens, Redes de Comunicação, Mídias Sociais.

Resumo

Nos últimos anos, novas formas de socialização da atividade política através das mídias sociais têm encontrado expressão em mobilizações coletivas. O artigo examina as recentes revoltas no Brasil, apresentando os resultados de uma pesquisa qualitativa realizada entre Junho de 2013 e Junho de 2015, com foco nos atores envolvidos, suas razões para participarem e a continuidade de sua ação. Três instrumentos de pesquisa foram utilizados no estudo: um mapeamento inicial das mídias sociais, um breve questionário on-line e algumas entrevistas com ativistas. Os resultados mostram a existência de uma "lógica conectiva" nas redes sociais e ilustram que o que atraiu as massas em junho de 2013 foi principalmente o "evento" de um protesto. No entanto, verifica-se que o engajamento político dos jovens está aumentando aos poucos, entre grupos que se envolveram durante os protestos e continuam motivados pela ideia da resistência política até os dias de hoje.

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Publicado

2016-08-31

Como Citar

Pischetola, M. (2016). O que resta dos protestos? Movimentos sociais e empoderamento da juventude no Brasil. Revista Debates, 10(2), 31–46. https://doi.org/10.22456/1982-5269.64547