Ilha de calor de superfície e indicadores geoespaciais

avaliação decadal comparativa por sensoriamento remoto

Autores

Palavras-chave:

Clima Urbano, Sensoriamento Remoto, Landsat, Ilha de Calor de Superfície, Landsat-7, Uso e Ocupação do Solo, Temperatura de Superfície Terrestre

Resumo

A partir dos processos de diminuição da vegetação e aumento de materiais mais condutivos ao calor há a formação de ilhas de calor de superfície (SUHI, do inglês Surface Urban Heat Island). Com o intuito de investigar o fenômeno, o objetivo deste trabalho é verificar comparativamente a temperatura de superfície (LST, do inglês Land Surface Temperature) e indicadores geoespaciais para análise da variação ambiental na cidade de São Paulo, Brasil. O método do estudo é sensoriamento remoto, com dados provenientes do satélite Landsat 8 em um recorte temporal de dez anos. As variáveis são a cobertura do solo, o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NVDI, do inglês Normalized Difference Vegetation Index), o Índice de Diferença Normalizada de Áreas Construídas (NDBI, do inglês Normalized Difference Built-up Index) e o LST, obtendo em decorrência o Índice de Variação do Campo Térmico Urbano (UTFVI, do inglês Urban Thermal Field Variation Index) e estimando a formação de SUHI. A partir dos resultados apresentou-se uma progressão das variáveis, destacando a formação recorrente de SUHI na região central e zona leste de São Paulo, Brasil. Em contrapartida, os distritos ao sul e extremo norte apresentaram os melhores índices de NDVI e baixos valores de LST.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

09.10.2024

Como Citar

LIGUORI, I. N.; MONTEIRO, L. M. Ilha de calor de superfície e indicadores geoespaciais: avaliação decadal comparativa por sensoriamento remoto. Ambiente Construído, [S. l.], v. 24, 2024. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/138042. Acesso em: 27 abr. 2025.

Edição

Seção

Edição especial: os melhores artigos do ENCAC 2023