BAPHORAU - A arte como cuidado, saúde e ciência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2179-8001.110110

Palavras-chave:

Baphorau. Saúde pública. Cuidado. Internet. Evento.

Resumo

O trabalho apresenta a experiência do BAPHORAU, evento produzido pelo coletive da Faculdade de Saúde Pública, como proposta de pensar, refletir e reimaginar as práticas e os discursos da/na saúde. Os saberes de corpes que são historicamente negligenciados por parte do discurso da biomédico, se apresentam como protagonistas no evento que se propõem a pensar a saúde a partir de expressões artísticas e novas formas de diálogo com a sociedade. E o BAPHORAU se mostrou como um respiro em tempos de COVID-19, possibilitou homenagear os mortos deste período e criar novas redes de cuidado.

 

Abstract
The work presents the experience of BAPHORAU, event produced by the collective of the College of Public Health, as a proposal to think, reflect and reimagine the practices and discourses of/in health. The knowledge of bodies that are historically neglected by the biomedical discourse, are presented as protagonists in the event that propose to think about health from artistic expressions and new forms of dialogue with society. And BAPHORAU showed itself as a breath in times of COVID-19, made it possible to honor the dead of this period and create new care networks.

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Biografia do Autor

Michel de Oliveira Furquim, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Psicólogo. Mestrando em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Integrante do Coletive de Pesquisa em Antropologia e Saúde (CPAS-1) e do Instituto Pró-Diversidade. Atua e desenvolve pesquisa junto da população trans e travesti na cidade de São Paulo. 

Dulce Meire Mendes Morais, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Graduada em ciências sociais com ênfase em antropologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), escpecialista em saúde coletiva pelo Instituto de Saúde. Mestranda em Saúde Pública na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e desenvolve pesquisa sobre violência sexual, mulheres indígenas, documentos e Estado na Amazônia urbana.

Maria Clara Elias Polo, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Graduação em bacharelado e licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Doutoranda em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Membra do Coletive de Pesquisa em Antropologia e Saúde e do Grupo de Pesquisa sobre Gestão do Esporte, Lazer e Saúde (FAEFI/UFU).

 


José Miguel Nieto Olivar, Universidade de São Paulo, Brasil

Professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Doutor em Antropologia Social. Integrante do Laboratório de Investigação em Migração, Nação e Região de Fronteira (LIMINAR-UNIFESP) e do Observatório de Gênero do Amazonas (UFAM). Coordenador do Laboratório de Hibridação Científico-Política em Saúde Pública (LaHibrid) e do Coletive de Pesquisa em Antropologia e Saúde (CPaS-1). Colaborador da Rede Brasileira de Prostitutas. Pesquisador das áreas de Antropologia, Gênero e Sexualidade.

Referências

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Arquivos adicionais

Publicado

2020-12-22

Como Citar

Furquim, M. de O., Morais, D. M. M., Polo, M. C. E., & Olivar, J. M. N. (2020). BAPHORAU - A arte como cuidado, saúde e ciência. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais (Qualis A2), 25(44). https://doi.org/10.22456/2179-8001.110110

Edição

Seção

DOSSIÊ: Instinto e instituição: desbordes institucionais entre a estética e a clínica