O espelho é tela: a espacialização do corpo-imagem
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.144200Palavras-chave:
Espelho, Corpo-Imagem, Instagram, Cindy ShermanResumo
Este texto parte da pergunta: seriam as redes sociais os espelhos da
contemporaneidade? Para tentar respondê-la, investiga, através da arte, sobre a
condição da tela de cristal dos smartphones enquanto espaço de autorrepresentação
na contemporaneidade, em detrimento do que teria sido o espelho para o mundo
moderno. Para tal objetivo, parte do estudo sobre as mulheres e a mirada de si, e, por
fim, analisa a produção da artista Cindy Sherman (Glen Ridge/EUA, 1954) e suas
relações com a rede social Instagram.
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