O espelho é tela: a espacialização do corpo-imagem

Auteurs

  • Paula Trusz Arruda Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI :

https://doi.org/10.22456/2179-8001.144200

Mots-clés :

Espelho, Corpo-Imagem, Instagram, Cindy Sherman

Résumé

Este texto parte da pergunta: seriam as redes sociais os espelhos da
contemporaneidade? Para tentar respondê-la, investiga, através da arte, sobre a
condição da tela de cristal dos smartphones enquanto espaço de autorrepresentação
na contemporaneidade, em detrimento do que teria sido o espelho para o mundo
moderno. Para tal objetivo, parte do estudo sobre as mulheres e a mirada de si, e, por
fim, analisa a produção da artista Cindy Sherman (Glen Ridge/EUA, 1954) e suas
relações com a rede social Instagram.

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Biographie de l'auteur

Paula Trusz Arruda, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Paula Trusz Arruda é formada em Artes Visuais: Licenciatura (2022) e Bacharelado (2011) pelo Instituto de Artes da UFRGS. Mestre em História, na linha de concentração em História, Teoria e Crítica de Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS e graduanda em Museologia pela mesma universidade. É professora de educação básica desde 2016 e editora de arte da Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte. Prepara tese de doutorado sobre a autorrepresentação de artistas mulheres em ambientes virtuais pelo PPGAV-IA/UFRGS.

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Fichiers supplémentaires

Publiée

2024-11-25

Comment citer

Trusz Arruda, P. (2024). O espelho é tela: a espacialização do corpo-imagem. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais, 28(49). https://doi.org/10.22456/2179-8001.144200

Numéro

Rubrique

DOSSIÊ: Exercícios do Político na Imagem Contemporânea

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