Interstícios Semióticos; o possível como um modo de ser: ferramentas para pesquisa em arte.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2179-8001.97214

Palavras-chave:

Arte. Epistemologia. Semiótica.

Resumo

A prática da arte no contexto acadêmico e universitário requer a articulação de uma metodologia de pesquisa que possa dar conta de todos os aspectos do imaginário criativo. A partir de uma postura crítica sobre o modelo fundador de nossa epistemologia ocidental, este texto explora a ideia de que apenas a superação da dualidade razão / sensibilidade, em termos conceituais, permite a identificação de novos caminhos para a pesquisa em arte. E termina considerando a "semiose" de Charles Sanders Peirce como a matriz ideal para a abordagem cognitiva da criação artística.

Abstract

The practice of art in the context of universities and academia requires the structuring of a research methodology that can encompass all aspects of imaginative creation. Starting with a critical position on the foundational model of our western epistemology, this text explores the idea that only overcoming the reason/sensibility duality in conceptual terms can we identify new avenues for research in art. It ends by considering Charles S. Peirce’s semiosis as an ideal matrix for a cognitive approach to artistic creation.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberto Fajardo, Universidade do Panamá, Panamá.

Nasceu em 2 de setembro de 1959 em Aguadulce, província de Coclé. Ele completou seus estudos universitários no Brasil, onde viveu por 16 anos. É bacharel, mestre e doutor em Artes Visuais pela UFRGS de Porto Alegre, Brasil. Com vasta experiência como professor e profissional, ele foi merecedor de vários prêmios e distinções artísticas no Brasil, Panamá e outros países. Como artista, realizou exposições individuais ou coletivas no Panamá, Brasil, Nova York, Washington, Moscou, Porto Rico e México. Atualmente é professor do Curso de Artes Visuais da Universidade do Panamá.

 

Referências

BARRENA, Sara. La Creatividad en Charles S. Peirce, in Revista Anthropos, nº 212. Anthropos editorial. Barcelona, 2006.

BARRENA, Sara. La Razón Creativa. Ediciones Rialp. Madrid, 2007.

CAUQUELIN, Anne. Las Teorías del Arte. Adriana Hidalgo Editora. Buenos Aires, 2012.

DELEUZE, Gilles. Dos Regímenes de loco. Pretexto. España, 2008.

FOUCAULT, Michel. La arqueología del saber. Siglo XXI. Buenos Aires, 2002.

MARCHAN FÍZ, Simón. Del arte objetual al arte del concepto. Akal. Madrid, 2001.

McNABB, Darin. Hombre, signo y cosmos. La filosofía de Charles S. Peirce. Fondo de Cultura Económica. México, 2018.

MURDOCH, Iris. El fuego y el sol. Siruela. Madrid, 2016.

OLIVERAS, Elena. Estética. Emecé. Buenos Aires, 2007.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. Martin Fontes. São Paulo, 1984.

PARRET, Herman. Semiótica y pragmática. Edicial S. A. Buenos Aires, 1983.

PEIRCE, Charles. S. Collected Papers (CP) Edited by Hartshorne, Weiss and Burks. The Belknap Press of Harvard University Press. Cambridge, 1931/1965.

PEIRCE, Charles. S. Semiótica. Editora Perspectiva. São Paulo, 2000.

PEIRCE, Charles. S. Obra filosófica reunida. (OFR) Tomo I y II. Fondo de Cultura Económica. México, 2012.

RORTY, Richard. La filosofía y el espejo de la naturaleza. Cátedra. Madrid, 2010.

SANTAELLA, Lucia. 2004. O método anticartesiano de C. S. Peirce. Editora Unesp. São Paulo.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística General. Alianza editorial. Madrid, 1994.

TATARKIEWICZ, Wladislaw. Historia de seis ideas. Tecnos. Madrid, 1997.

VATTIMO, Gianni. La sociedad transparente. Paidós. Barcelona, 2001.

Arquivos adicionais

Publicado

2019-10-06

Como Citar

Fajardo, R. (2019). Interstícios Semióticos; o possível como um modo de ser: ferramentas para pesquisa em arte. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais (Qualis A2), 24(41). https://doi.org/10.22456/2179-8001.97214

Edição

Seção

DOSSIÊ: Arte e Semiótica