Áreas do conhecimento em que as universidades do Sul do Brasil possuem patentes concedidas
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245251.111-132Palabras clave:
Patentes universitárias. Áreas do conhecimento. Inovação tecnológica.Resumen
O estudo tem como objetivo geral analisar as patentes concedidas nas universidades públicas do Sul do Brasil no que se refere às áreas do conhecimento – de onde provêm, e em quais áreas elas são classificadas de acordo com a Classificação Internacional de Patentes - e como objetivos específicos mapear as universidades públicas do Sul do país e suas patentes; identificar as áreas da Classificação Internacional de Patentes e as áreas do conhecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, às quais as patentes pertencem; e estabelecer relação de contribuição que cada área do conhecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico realiza em cada área da Classificação Internacional de Patentes. O levantamento das patentes foi realizado na base de dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial. De posse do número da classificação, realizou-se o cruzamento com as áreas do conhecimento da tabela do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Os resultados reuniram 11 universidades públicas que apresentaram 68 patentes concedidas. A seção da Classificação Internacional de Patentes que apresentou maior número de concessões de patentes foi a “C - Química; Metalurgia”, com 25 registros. As áreas de conhecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico que publicaram na seção foram: Bioquímica, Engenharia Civil, Engenharia de Materiais e Metalúrgica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária e Química. A grande área "Engenharias" foi a que obteve o maior volume de patentes, totalizando 24. A formação dos inventores mais produtivos, que pertencem à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concentrou-se na área de Química.
Descargas
Citas
BRASIL. Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, Brasília, 3 dez 2004. Retificado no DOU de 16 maio 2005.
BRASIL. Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação… Diário Oficial [da] União, Brasília, 21 de novembro de 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Tabela de Áreas de Conhecimento/ Avaliação. 2017.
CATIVELLI, Adriana Stefani; LUCAS, Elaine Rosangela de Oliveira. Patentes universitárias brasileiras: perfil dos inventores e produção por área do conhecimento. Encontros Bibli, Florianópolis, v. 21, n. 47, p. 67-81, 2016.
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Buscar Currículo Lattes (Busca Simples). 2018.
CRUZ, Fernanda. Brasil está em 14º lugar no ranking mundial de pesquisas científicas. 2013.
DAGNINO, Renato; SILVA, Rogério Bezerra da. As patentes das universidades públicas. Economia & Tecnologia, Curitiba, v. 5, n. 18, p. 169-172, 2009.
DIÁRIO DO SUDOESTE. Produtos desenvolvidos por acadêmicos da UTFPR campus Dois Vizinhos conquistam cartas-patentes. 2015.
E-MEC. Instituições de Educação Superior e Cursos Cadastrados. 2018.
ETZKOWITZ, Henry; ZHOU, Chunyan. Hélice tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos Avançados, São Paulo, v. 31, n. 90, p. 23-48, 2017.
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Atividade de patenteamento no Brasil e no exterior. In: FAPESP (São Paulo). Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo 2010. São Paulo: Fapesp, 2011. Cap. 5. p. 01-54.
GRIZENDI, Eduardo. Manual de orientações gerais sobre inovação. Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 2011.
GUIA DO ESTUDANTE (São Paulo). Profissões. 2015.
INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL. Maiores Depositantes de Pedidos de Patentes BR 1999-2003. [200-].
INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL. pePI - Pesquisa em Propriedade Industrial. 2018.
LABIAK JUNIOR, Silvestre; MATOS, Eloiza Avila de; LIMA, Isaura Alberton de. Fontes de fomento à inovação. Curitiba: Aymará, 2011. 103 p.
LAMANA, Sérgio; KOVALESKI, João Luiz. Patentes e o desenvolvimento econômico. In: CONVIBRA ADMINISTRAÇÃO – CONGRESSO VIRTUAL BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO, 7., 2010, [Meio Online]. Anais... . [Meio Online]: Convibra, 2010. p. 1-11.
LONGO, Waldimir Pirró e. Educação tecnológica no mundo globalizado. Revista Engenharia Ciência e Tecnologia, Espírito Santo, v. 14, p. 14-20, 2000.
LOURENÇO, Alexandre Lopes; BERNARDO, Sérgio. Redação de patentes: parte IV patentes em química. Slides. Marília: 2010.
MUELLER, Suzana Pinheiro Machado; PERUCCHI, Valmira. Universidades e a produção de patentes: tópicos de interesse para o estudioso da informação tecnológica. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 19, n. 2, p.15-36, 2014.
NUNES, Maria Augusta Silveira Netto et al. Discussões sobre produção acadêmico-científica & tecnológica: mudando paradigmas. Revista Geintec, São Cristóvão, v. 3, n. 2, p.205-220, 2013.
OLIVEIRA, Luciana Goulart de; NUNES, Jeziel da Silva. Patentes Universitárias no Brasil: a proteção do conhecimento gerado nas Universidades no período entre 1990 e 2010. In: CONGRESSO LATINO-IBEROAMERICANO DE GESTÃO DE TECNOLOGIA, 15., 2010, Porto. Anais... Porto: Altec, 2010. p. 1-14.
PÓVOA, Luciano Martins Costa. Depósitos de patentes de universidades brasileiras (1979-2004). In: SEMINÁRIO SOBRE A ECONOMIA MINEIRA, 12. 2006, Diamantina. Anais... Belo Horizonte: UFMG/CEDEPLAR, 2006.
QUERIDO, André Luiz de Souza. Destino das patentes das universidades brasileiras e mapeamento das atividades dos núcleos de inovação tecnológica. 2011. Tese (Doutorado) - Curso de Biotecnologia Vegetal, Centro de Ciências da Saúde Programa, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.
SILVA, Rogério Bezerra da; DAGNINO, Renato. Universidades públicas brasileiras produzem mais patentes que empresas: isso deve ser comemorado? Economia & Tecnologia, Curitiba, v.17, p. 115-118, 2009.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA. Cresce no mundo número de patentes na área química. 2017.
VIEIRA, Anderson. Marco da ciência e tecnologia é aprovado por comissões e vai a Plenário. 2015.
VILLELA, Tais Nasser; MAGACHO, Lygia Alessandra Magalhães. Abordagem histórica do Sistema Nacional de Inovação e o papel das Incubadoras de Empresas na interação entre agentes deste sistema. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PARQUES TECNOLÓGICOS E INCUBADORAS DE EMPRESAS, 19., 2009, Florianópolis. Anais... Florianopólis: Anprotec, Sebrae, 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Adriana Stefani Cativelli, William Barbosa Vianna, Adilson Luiz Pinto

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos autorales y ceden a la Revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que admite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoria.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales en forma separada, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta Revista, como para publicar en repositorio institucional, con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta Revista.
Los artículos son de acceso abierto y gratuitos. Según la licencia, usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.