Contributos da User Experience para a difusão de acervos arquivísticos: uma análise da interação do usuário com a base de dados SIAN
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245243.13-37Palabras clave:
Instrumentos de referência. User Experience. Difusão de arquivos.Resumen
Ante o despontar de novas tecnologias digitais, significativas mudanças nas dinâmicas de produção, fluxo, disseminação e acesso à informação transformam padrões e comportamentos de seus usuários. Nesse bojo, a potencialidade dos recursos tecnológicos da rede mundial de computadores possibilita a ampliação dos usos sociais dos arquivos, logrando impactos no âmbito da difusão dos acervos arquivísticos. O trabalho aborda o fenômeno de uma nova geração de instrumentos de referência, com base no Sistema de Informações do Arquivo Nacional, principal instrumento de referência disponibilizado pelo Arquivo Nacional brasileiro, empreendendo-se uma investigação por meio da perspectiva de User Experience Design. Parte-se de revisão bibliográfica e, em seguida, promove-se a coleta e a análise de dados, segundo a adaptação de métodos empíricos com normas de usabilidade. A partir dos resultados obtidos, buscou-se compreender a percepção dos usuários sobre a ferramenta e identificar seus recursos e funcionalidades passíveis de alterações, a fim de facilitar e aperfeiçoar a experiência dos usuários. Os resultados apontam para uma insuficiência dos instrumentos de referência online das instituições arquivísticas, para atingir um maior público, em que pesem os critérios de inteligibilidade, operacionalidade e satisfação dos usuários.Descargas
Citas
ANDRADE, Ricardo Sodré; SILVA, Rubens Ribeiro Gonçalves da. Aspectos teóricos e históricos da descrição arquivística e uma nova geração de instrumentos arquivísticos de referência. PontodeAcesso, Salvador, v. 2, n. 3, p. 14-29, 2008.
ANDRADE, Ricardo Sodré; SILVA, Rubens Ribeiro Gonçalves da. Uma nova geração de instrumentos arquivísticos de referência: a publicação dos produtos das descrições arquivísticas em meio eletrônico. In: SIMPÓSIO BAIANO DE ARQUIVOLOGIA, 2., 2009, Salvador. Anais... Salvador: Associação do Arquivistas da Bahia, 2009.
BALMANT, Fabricio Vieira. Terminologia arquivística brasileira: estudo exploratório de publicações e termos. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Mestrado Profissional em Gestão de Documentos e Arquivos) - Curso de Pós-Graduação em Gestão de Documentos e Arquivos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
BERNERS-LEE, Tim. WWW: Past, present, and future. Computer, Washington, v. 29, n. 10, p. 69-77, 1996.
BERNERS-LEE, Tim; LASSILA, Ora; HENDLER, James. The semantic web. Scientific American, New York, may 2001.
BOUCINHA, Rafael Marimon; TAROUCO, Liane Margarida Rockenbach. Avaliação de Ambiente Virtual de Aprendizagem com o uso do SUS-System Usability Scale. RENOTE, Porto Alegre, v. 11, n. 3, 2013.
BRASIL. Arquivo Nacional. Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
BRASIL. Arquivo Nacional. Estatística de códigos de referência habilitados. Rio de Janeiro, 2017.
BRASIL. Arquivo Nacional. Relatório de gestão do exercício de 2015. Rio de Janeiro, 2016.
BROOKE, John. SUS: a retrospective. Journal of Usability Studies, Boston, v. 8, n. 2, p. 29-40, 2013.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2003. v. 1.
DURANTI, Luciana. Structural and formal analysis: the contribution of diplomatics to archival appraisal in the digital environment. In: HILL, Jennie (Ed.). The future of archives and recordkeeping: a reader. London: Facet Publishing, 2011.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
FREEMAN, Christopher. Preface to Part II. In: DOSI, Giovanni et al. Technical change and economic theory. London: Pinter, 1988.
GILLILAND-SWETLAND, Anne J. Popularizing the finding aid: exploiting EAD to enhance online discovery and retrieval in archival information systems by diverse user groups. Journal of Internet Cataloging, London, v. 4, n. 3-4, p. 199-225, 2001.
INTERNATIONAL COUNCIL ON ARCHIVES. Expert group on archival description (EGAD). 2017.
InterPARES Trust. Comments on records in context. 2016.
JARDIM, José Maria. O acesso à informação arquivística no Brasil: problemas de acessibilidade e disseminação. In: MESA REDONDA NACIONAL DE ARQUIVOS, 1999, Rio de Janeiro. Caderno de textos... Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1999.
KICKERSTUDIO. The disciplines of user experience. 2008.
LLANES PADRÓN, Dunia. La descripción archivística en los tiempos posmodernos: conceptos, principios y normas. Marília: Cultura Acadêmica, 2016.
MACNEIL, Heather. Picking our text: archival description, authenticity, and the archivist as editor. The American Archivist, Chicago, v. 68, n. 2, 2005.
MARIZ, Anna Carla Almeida. A informação na internet: arquivos públicos brasileiros. Rio de Janeiro: FGV, 2012.
NIELSEN, Jakob. How to conduct a heuristic evaluation. Fremont: Nielsen Norman Group, 1995.
OLIVEIRA, Lucia Maria Velloso de. Modelagem e status científico na descrição arquivística no campo dos arquivos pessoais. 2010. Tese (Doutorado em Ciências - História Social) - Curso de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
O'REILLY, Tim. What is Web 2.0: Design patterns and business models for the next generation of software. Sebastopol: O'Reilly Publishing, 2005.
PADOVANI, Stephania; SCHLEMMER, André; SCARIOT, Cristiele Adriana. Usabilidade & user experience, usabilidade versus user experience, usabilidade em user experience?: uma discussão teórico-metodológica sobre comunalidades e diferenças. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ERGONOMIA E USABILIDADE DE INTERFACES HUMANO-COMPUTADOR, 12., 2012. Anais... Natal, 2012. p. 1-10.
ROBREDO, Jaime. Ciência da informação e Web semântica: linhas convergentes ou linhas paralelas? In: ROBREDO, Jaime; BRÄSCHER, Marisa. (Orgs.) Passeios pelo bosque da informação: estudos sobre representação e organização da informação e do conhecimento. Brasília: IBICT, 2010.
SAFFER, Dan. The disciplines of user experience. San Francisco: Kicker Studio, 2009.
THEIMER, Kate. Interactivity, flexibility and transparency: social media and Archives 2.0. In: HILL, Jennie (Ed.). The future of archives and ecordkeeping: a reader. London: Facet Publishing, 2011.
THEIMER, Kate. Web 2.0 tools and strategies for archives and local history collections. Chicago: Neal-Schuman Publishers Inc., 2009.
UNIVERSITY COLLEGE LONDON (UCL). Geoffrey Yeo. London, 2017. Geoffrey Yeo Disponível em: <http://www.ucl.ac.uk/dis/people/geoffreyyeo>. Acesso em 23 jun. 2017.
W3C. World Wide Web Summary. [S.l.], 1991.
YAKEL, Elizabeth. Archival Representation. Archival Science, Netherlands, v. 3, n. 1, p. 1-25, 2003.
YEO, Geoffrey. Debates em torno da descrição. In. EASTWOOD, T.; MACNEIL, H. (Orgs.). Correntes atuais do pensamento arquivístico. Belo Horizonte: UFMG, 2016.
ZWIES, Richard. Observations on the American society for information science summit 2000 meeting: defining information architecture. Bulletin of the Association for Information Science and Technology, Hoboken, v. 26, n. 5, p. 10-12, 2000.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Bianca da Costa Maia Lopes, Eliezer Pires da Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos autorales y ceden a la Revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que admite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoria.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales en forma separada, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta Revista, como para publicar en repositorio institucional, con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta Revista.
Los artículos son de acceso abierto y gratuitos. Según la licencia, usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.