PROPOSIÇÃO DE LOTE ECONÔMICO COMO ESTRATÉGIA DE COMPRA DE COMPRA PARA FARMÁCIA HOSPITALAR MUNICIPAL
Palavras-chave:
Gestão de estoques, Compras no setor público, Lote econômico de compraResumo
O objetivo deste artigo é propor lotes econômicos de compra para a gestão de estoques dos medicamentos solução fisiológica, glico-fisiológica e manitol. Essas soluções são utilizadas para reidratação e aplicação de medicamentos de forma venosa em pacientes da rede pública municipal de saúde e são disponibilizadas pela Farmácia Hospitalar Municipal de Independência, no Rio Grande do Sul. A teoria que sustenta o estudo foca na gestão de materiais, direcionada à gestão de estoques – Curva ABC; Classificação X, Y, Z; Estoque de Segurança; Tempo de Reposição; Lote Econômico de Compras, com ênfase nas compras no setor público. Aborda-se a Lei n° 8.666, Lei das Licitações. O método do estudo orienta-se pela abordagem quantitativa e pelo procedimento de estudo de caso. Os dados foram coletados através de análise de relatórios do sistema de gestão da farmácia analisada, entrevista com a responsável pela farmácia e observação direta. A análise dos dados se deu pela análise de conteúdo (BARDIN, 2004), e aplicação das proposições de Gonçalves (2004) para o cálculo do Estoque de Segurança, de Viana (2002), para a estruturação da Curva ABC e Classificação XYZ, e de Dias (2005), para apurar o Tempo de Reposição e Lote Econômico de Compra. As principais evidências do estudo apontam que a farmácia pesquisada não possui uma estratégia definida para a aquisição dos produtos analisados, e as quantidades a serem adquiridas baseiam-se no empirismo. Por outro lado, a partir das séries históricas de consumo desses produtos, e com base nas proposições de Dias (2005), apurou-se um Lote Econômico de Compra de 42 unidades para a solução fisiológica de 125 ml, de 30 unidades para a solução fisiológica de 30 ml e de 23 unidades para a solução fisiológica de 500 ml.