Para onde caminha o ensino das Artes Visuais?

Autores

  • Sonia Tramujas Vasconcellos Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR, Curitiba/PR, Brasil
  • Karine Storck Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre/RS, Brasil
  • Daniel Bruno Momoli Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP, Caçador/SC, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22456/2357-9854.83832

Palavras-chave:

Ensino das Artes Visuais. BNCC. Reforma do Ensino Médio.

Resumo

Em 2016 completaram-se 20 anos da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que reconheceu a arte como uma área de conhecimento específica e assegurou-a enquanto um componente curricular obrigatório em todos os níveis da educação básica. Contudo, algumas fissuras foram abertas diante de um movimento para a criação de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e de Reforma do Ensino Médio. Tais situações colocaram a arte enquanto subárea do currículo e de caráter optativo na etapa do ensino médio. Quais os possíveis efeitos de tais mudanças para a formação docente e escolar em arte? De que modo essas resoluções se constituem como uma perda histórica para o ensino da arte? Neste texto apresentamos um conjunto de reflexões sobre as mudanças ocorridas no cenário educacional para situar e ampliar as discussões sobre a concepção de ensino e aprendizagem presente nesses documentos e que adentra os espaços escolares e a formação docente em arte.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sonia Tramujas Vasconcellos, Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR, Curitiba/PR, Brasil

Mestre e Doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná/UFPR (2007; 2015) com estágio de doutoramento na Northern Illinois University (fomento CAPES). Graduada em Educação Artística (UFPR, 1982) e em Pintura (EMBAP, 1987), com especialização em Filosofia da Educação (PUCPR, 1988). Professora adjunta da Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR, atuando no Curso de Licenciatura em Artes Visuais da Faculdade de Artes do Paraná/FAP. Líder do grupo de pesquisa Arte, Educação e Formação Continuada/GAEFO da UNESPAR e integrante do ARTEVERSA, grupo de estudo e pesquisa em arte e docência da UFRGS. É membro da ANPAP, da ANPEd e da FAEB (com participação na gestão 2015-2016).

Karine Storck, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Porto Alegre/RS, Brasil

Mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2015) e especialista em Os Estudos Culturais e os currículos escolares contemporâneos da Educação Básica pela mesma universidade (2013). Graduada em Licenciatura em Artes Visuais pela UFRGS (2011). Desde 2017 atua como professora de artes visuais no Colégio de Aplicação da UFRGS. É integrante do ARTEVERSA - Grupo de estudo e pesquisa em arte e docência (UFRGS).

Daniel Bruno Momoli, Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP, Caçador/SC, Brasil

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Especialista em Educação Interdisciplinar pelo Instituto de Desenvolvimento do Alto Uruguai - IDEAU. Graduado em Licenciatura em Artes pela Universidade do Oeste de Santa Catarina. É Professor das áreas de teorias e ensino das artes na Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe - UNIARP em Caçador e da Faculdade SENAC. É membro dos Grupos de Pesquisa Arte na Pedagogia-GPAP (Mackenzie); ARTEVERSA - Grupo de estudo e pesquisa em arte e docência (UFRGS). Além de atuar como pesquisador voluntário do Grupo Pensu: estudo e pesquisa sobre ensino superior.

Referências

BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da arte. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

BARBOSA, Ana Mae. Redesenhando o desenho: educadores, política e história. São Paulo: Cortez, 2015.

BRASIL. Lei nº 13.005/2014 - Plano Nacional de Educação 2014-2024: Disponível em: http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf Acesso em: 31 de maio de 2018.

BRASIL. Lei Nº 9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm Acesso em: 31 de maio de 2018.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ Acesso em: 20 de maio de 2018.

GONÇALVES, Suzane da R.V. Interesses mercadológicos e o “novo” ensino médio. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 11, n. 20, p. 131-145, jan./jun. 2017.

MACEDO, Elizabeth, Base nacional curricular comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação. Revista e-Curriculum, v. 12, n. 3, out. dez., 2014, p. 1530-1555. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=76632904006 Acesso em: 31 de maio de 2018.

MOURA, Dante Henrique. Algumas possibilidades de organização do ensino médio a partir de uma base unitária: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. In: SEMINÁRIO NACIONAL CURRÍCULO EM MOVIMENTO: PERSPECTIVAS ATUAIS, 1, 2010, Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte, novembro de 2010, p. 1-14. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7177-4-2-algumas-possibilidades-organizacao-ensinomedio-dante-henrique/file Acesso em: 12 de maio de 2018.

PERONI, Vera; CAETANO, Maria Raquel; LIMA, Paula de. Reformas educacionais hoje: as implicações para a democracia. Revista Retratos da Escola, Brasília, v.11, n. 21, p. 415-432, jul./dez. 2017.

Downloads

Publicado

2018-08-31

Como Citar

VASCONCELLOS, S. T.; STORCK, K.; MOMOLI, D. B. Para onde caminha o ensino das Artes Visuais?. Revista GEARTE, [S. l.], v. 5, n. 2, 2018. DOI: 10.22456/2357-9854.83832. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/gearte/article/view/83832. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Ensino de artes visuais e Políticas Públicas Educacionais