Multi Culturalismos: essencialismo e anti-essencialismo em Kymlicka, Young e Parekh
DOI:
https://doi.org/10.1590/15174522-018004212Palabras clave:
multiculturalismo, essencialismo, cultura, identidade, reconhecimentoResumen
Tanto na academia quanto no debate público, o pensamento multiculturalista costuma ser acusado de congelar as afinidades dos grupos culturais minoritários, essencializando-os. Contudo, tal acusação é em geral direcionada ao multiculturalismo como se tal termo denotasse uma corrente de pensamento homogênea e uma. O objetivo deste texto é discutir a validade de tais acusações tomando como foco de análise as teorias de Will Kymlicka, Iris Marion Young e Bhikhu Parekh para, a partir disso, estabelecer em que em que medida elas de fato promovem a essencialização das minorias culturais. Argumenta-se que, embora esses autores de fato possam ser acusados de essencializar os vínculos culturais em determinados momentos de suas teorias, cada um deles o faz por conta de premissas e intenções teóricas muito distantes. Logo, o debate sobre o tema dificilmente avançará enquanto os críticos anti-essencialistas do multiculturalismo não atentarem para os diferentes tipos de essencialização envolvidas no pensamento multiculturalista.
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