Sem patente não há genérico: acesso farmacêutico e políticas de cópia
Mots-clés :
patentes, genéricos, políticas de cópiaRésumé
Baseado em pesquisas etnográficas no México e na Argentina, este ensaio volta a atenção para as promessas, limites e especificidades do medicamento genérico como artefato político, técnico e legal. Tendo em conta a complexa semiótica comercial da “similaridade” no México e a figura poderosa da copia nacional na Argentina, procuro mostrar que o que está em jogo com a expansão dos mercados para medicamentos genéricos não é simplesmente uma relação do tipo David e Golias entre o genérico (barato, acessível, democratizante) e o original patenteado (caro). Também central para uma política do genérico é a linha de deslocamento entre a cópia lícita e ilícita. Desta maneira este ensaio coloca a questão: quais são as implicações de configurar uma linguagem política de “acesso” em torno aos termos da própria propriedade intelectual?Téléchargements
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Comment citer
SOCIOLOGIAS, C. E.; HAYDEN, C. Sem patente não há genérico: acesso farmacêutico e políticas de cópia. Sociologias, [S. l.], v. 10, n. 19, 2008. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/5668. Acesso em: 29 avr. 2025.
Numéro
Rubrique
Dossiê - Sociologia da Tradução
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