Desafios socioeconômicos, acesso digital e impactos do ensino remoto em estudantes do ensino médio de petrolina, pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-1916.149221Palavras-chave:
Bem-estar, Desigualdades, Educação à Distância, Inclusão Escolar, TecnologiaResumo
A pandemia de COVID-19 levou à suspensão das aulas presenciais e ao ensino remoto, gerando debates sobre qualidade e condições de trabalho docente. O presente estudo investigou a percepção de 270 estudantes do ensino médio de três instituições públicas de Petrolina, PE, sobre o impacto do ensino remoto na aprendizagem e saúde mental. A pesquisa, aprovada pelo Comitê de Ética do IF SERTÃO-PE, adotou uma abordagem descritiva qualiquantitativa, coletando dados sociodemográficos, acesso à tecnologia e percepção dos alunos por questionários e entrevistas. Os resultados evidenciaram desigualdades no acesso à internet e dispositivos eletrônicos, afetando principalmente estudantes da zona rural. Todos relataram prejuízos na aprendizagem e dificuldades de compreensão, atribuídos à falta de apoio docente e baixa dedicação. O ensino remoto afetou motivação, convívio familiar, vida social, criatividade e autoestima, com maior desmotivação em escolas periféricas e rurais. A falta de concentração, contato físico e a necessidade de auxiliar os pais no trabalho interferiram na aprendizagem. A totalidade dos alunos preferiu o ensino presencial, citando interação social e aprendizado como fatores-chave, além de preocupações sobre despreparo para a próxima etapa escolar. Conclui-se que a transição para o ensino remoto impactou negativamente aprendizagem e bem-estar emocional, especialmente na zona rural.
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