REPENSANDO QUESTÕES SOBRE MUDANÇA, AFETO E RESISTÊNCIA NA IMPLEMENTAÇÃO DE SI
Palavras-chave:
mudança, afetividade, resistência, sistemas, tecnologia de informação, implementação.Resumo
A importância das pessoas no sucesso de Sistemas de Informação (SI) é amplamente reconhecida. Empresas não mudam, se as pessoas que as integram também não mudarem, e qualquer iniciativa de introdução de um novo sistema traz, em seu bojo, a ideia de mudança. Entretanto, a grande maioria dos estudos na área privilegia aspectos cognitivos e racionais e são crescentes as sugestões para estudos que contemplem também a afetividade. Este artigo atende a esta sugestão e apresenta um estudo exploratório realizado numa empresa privada, mediante entrevistas com usuários de um sistema ERP - Enterprise Resource Planning, no período de pós-implementação, no ano de 2008. O objetivo central do estudo foi o entendimento das mudanças, no âmbito dos indivíduos, associadas à introdução do sistema. Para tal apoiou-se em referenciais teóricos sobre implementação de Tecnologia de Informação (TI), mudança, afetividade e resistência. Os resultados mostraram o contexto da implementação, os tipos de mudança, os significados, os afetos e resistências envolvidos no processo. As conclusões salientam a interação entre componentes cognitivos e afetivos; o modo pelo qual as pessoas constroem a vivência da mudança associada com TI/SI (inclusive quanto à resistência) a partir de fatores, tais como suas circunstâncias pessoais, sua relação com a empresa e a forma como esta conduz o processo; e ainda o paradoxo que se cria quando a satisfação com a informática gera necessidades crescentes. Ao final, apresentamos contribuições, limites do estudo e sugestões para pesquisas posteriores.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O autor mantém os direitos autorais e autoriza a REAd a publicar o artigo no seu site ou em edições impressas, não implicando no pagamento de direitos autorais e de nenhuma outra taxa aos autores, e atesta que este artigo não foi publicado, até esta data, em nenhum periódico brasileiro.