Correntes do Conhecimento

o bailado do Santo Daime como dança decolonial1

Autores

  • Ana Flecha University of California, Santa Cruz – UCSC, California, Estados Unidos da América

Palavras-chave:

Santo Daime, Bailado, Ayahuasca, Transcorporeidade, Dança Decolonial

Resumo

Santo Daime, religião ayahuasca da Amazônia brasileira fundada em 1930, tem como uma de suas principais práticas uma dança chamada bailado que gera correntes energéticas por meio do balanço coletivo. Os praticantes assumem papéis de espectadores e performer ao dançarem o bailado e se envolvem em um discurso transcorpóreo com vários seres. Com base nos hinos do Santo Daime, na observação participante e em registros pessoais como daimista, neste artigo argumenta-se que o bailado decoloniza a dança de três maneiras: como parte de um sistema de conhecimento caboclo único; através do cultivo de subjetividades coletivas pelos participantes; e ao desafiar as definições eurocêntricas de dança.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Flecha, University of California, Santa Cruz – UCSC, California, Estados Unidos da América

Ana Flecha é doutoranda no Departamento de Estudos Latino-Americanos e Latinos da Universidade da Califórnia, Santa Cruz. Concluiu sua graduação na Gallatin School of Individualized Study, New York University, com ênfase em Dança e Teatro.

Publicado

2023-07-06

Como Citar

Flecha, A. (2023). Correntes do Conhecimento: o bailado do Santo Daime como dança decolonial1. Revista Brasileira De Estudos Da Presença, 13(3), 1–27. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/133724

Edição

Seção

Dança, Violência e Conflito