SURREALISMO E SUAS REVERBERAÇÕES
BRETON, ARTAUD E HILST
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-8915.138803Resumo
Este artigo discute como a criação poético-imagética surrealista configura tanto uma atitude estética quanto ética. Defende-se a perspectiva de que as práticas do surrealismo possibilitam a abertura a novos modos de subjetivação dos indivíduos pertencentes às sociedades ocidentalizadas, na medida em que questionam as dicotomias comumente estabelecidas, tais como: corpo-mente; consciente-inconsciente; humano-não-humano; natureza-sociedade; sujeito-objeto. Para isso, parte-se de uma discussão acerca da imagem surrealista, a partir do Primeiro Manifesto escrito por André Breton. Na sequência, discute-se também como a obra de Antonin Artaud e a de Hilda Hilst reverberaram algumas das propostas surrealistas, cada uma a seu modo. Evidencia-se, por fim, que os artistas e poetas que adotaram as práticas do surrealismo buscaram afetar tanto o campo da linguagem quanto da literatura, desestabilizando-os e, ao mesmo tempo, formando imagens novas e até aquele momento impensadas.
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