Comunicação e violência sutil
a debilitação da experiência de reconhecimento do sujeito na sociabilidade dromocratizada
Palavras-chave:
Lógica comunicacional. Violência sutil. Luta por reconhecimento.Resumo
Este estudo utiliza a teoria da luta por reconhecimento de Axel Honneth para analisar a presença de uma violência imanente à lógica comunicacional da dromocracia na dinâmica da experiência de reconhecimento processada na sociabilidade. Trata-se de uma violência de época, com contornos pouco precisos e difusamente reproduzida na sociabilidade, que se apresenta como a ação que limita a potência de autonomia do sujeito e enfraquece sua experiência de reconhecimento.Downloads
Referências
CASTORIADIS-AULAGNIER, Piera. La violência de la interpretación. Buenos Aires: Amorrortu,
ELLUL, Jacques. A técnica e o desafio do século. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
FREUD, Sigmund. História de uma neurose infantil (“O homem dos lobos”), além do princípio do prazer e outros textos (1917-1920). São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 293-327.
GONÇALVES, Luiza Helena Pinheiro. O discurso do capitalista: uma montagem em curto-circuito. São Paulo: Via Lettera, 2000.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed.
, 2003.
LACAN, Jacques. O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992. ______. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
______. O seminário, livro 5: as formações do inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
MEAD, George Herbert. Mind, self and society. Chicago: The University Chicago Press, 1967.
NOBRE, Marcos. Luta por reconhecimento: Axel Honneth e a teoria crítica. Prefácio. In: HONNETH,
Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed. 34, 2003.
PROSS, Harry. La violência de los símbolos sociales. Barcelona: Anthropos, 1989.
RIFIOTIS, Theophilos. Nos campos da violência: diferença e positividade. Laboratório de Estudos
das Violências. Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis: Laboratório de Estudos das Violências, 2006. Disponível em:
http://www.cfh.ufsc.br/~levis/downloads/artigos/NCVDP.pdf>. Acesso em: 28 nov. 2012.
ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michel. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada. Petrópolis: Vozes, 1997.
TRIVINHO, Eugênio. A dromocracia cibercultural: lógica da vida humana na civilização mediática avançada. São Paulo: Paulus, 2007.
VIRILIO, Paul. A inércia polar. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1993a. ______. O espaço crítico. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993b.
______. Velocidade e política. São Paulo: Estação Liberdade, 1996. ______. A velocidade de libertaçãoǤ Lisboa: Relógio D’Água, 2000Ǥ ______. Pure war. Los Angeles: Semiotext(e), 2007.
______. The aesthetics of disapperance. Los Angeles: Semiotext(e), 2009.
WEBER, Max. Economia e sociedade. v.1. Brasília: Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1999.
WINNICOTT, Donald. O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. São Paulo: Artmed, 1983.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Angela Pintor dos Reis

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, e os direitos da primeira publicação são garantidos à revista. Por serem publicados em uma revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais.
A revista utiliza a Licença de Atribuição Creative Commons (CC BY-NC 4.0), que permite o compartilhamento de trabalhos com reconhecimento de autoria.
Auto-arquivamento (política de repositórios): autores têm permissão para depositar todas as versões de seus trabalhos em repositórios institucionais ou temáticos, sem embargo. Solicita-se, sempre que possível, que a referência bibliográfica completa da versão publicada na Intexto (incluindo o link DOI) seja adicionada ao texto arquivado.
A Intexto não cobra qualquer taxa de processamento de artigos (article processing charge).