Trilhas musicais de mulheres no cinema brasileiro da década de 2010

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583.57.143477

Palavras-chave:

trilha musical, autoria feminina, cinema brasileiro, desigualdade de gênero, mapeamento

Resumo

Este artigo apresenta resultados parciais de uma pesquisa abrangente sobre a autoria feminina de trilhas musicais cinematográficas no Brasil. A partir de um mapeamento detalhado, objetiva-se valorizar e dar visibilidade às compositoras que, em um campo amplamente dominado por homens, enfrentam desafios para manter suas carreiras. Os dados aqui discutidos referem-se a filmes brasileiros de longa-metragem lançados comercialmente entre 2010 e 2019. Além da evidente disparidade de gênero, os resultados demonstraram que poucas mulheres conseguem assinar uma trilha musical de forma individual ou manter uma trajetória na função, o que contribui para a falta de reconhecimento e impede a circulação das autoras.

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Biografia do Autor

Suzana Reck Miranda, Universidade Federal de São Carlos

Professora Associada do Departamento de Artes e Comunicação e do Programa de Pós Graduação em Imagem e Som, ambos da UFSCar. É bacharel em música (piano) pela Universidade Federal de Santa Maria (1993), mestre e doutora em Multimeios (cinema) pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Tem experiência e desenvolve pesquisas na área de Artes e Comunicação, com ênfase em interpretação cinematográfica e musical, atuando principalmente nos seguintes temas: trilha sonora, música no cinema e no audiovisual, som no audiovisual, teoria das mídias audiovisuais, análise fílmica, significação musical. É uma das líderes do Grupo de Pesquisa CNPq Cinemídia - Estudos sobre História e Teoria das Mídias Audiovisuais e integrou o projeto Towards an Intermedial History of Brazilian Cinema: Exploring Intermediality as a Historiographic Method (AHRC/FAPESP 2015-2019).

Debora Regina Taño, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Possui graduação em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos (2014), graduação em Administração - FAM Centro Universitário (2022), mestrado em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos (2017) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (2022). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Produção Audiovisual e Engenharia de Produção, atuando principalmente nos seguintes temas: indústria audiovisual, relações de trabalho no cinema brasileiro, campos e redes organizacionais e gestão da tecnologia. 

Georgia Cynara Coelho de Souza, Universidade Estadual de Goiás

Doutora (2018) e pós-doutora (2023) em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Graduada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás-UFG (2005), especialista em Cinema e Educação pelo Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás (2010) e mestre em Comunicação/Mídia e Cultura pela UFG (2012). Atua nas áreas de Comunicação, Música, Audiovisual, Cinema e Educação. É jornalista, curadora cinematográfica, musicista (violino/bandolim) e compositora de músicas para cinema, audiovisual e discos.  É docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Performances Culturais da UFG e docente efetiva do curso de Bacharelado em Cinema e Audiovisual e da Pós-Graduação Lato Sensu em Cinema e Audiovisual: Linguagens e Processos de Realização, ambos da Universidade Estadual de Goiás (UEG)

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Publicado

2025-05-14

Como Citar

Miranda, S. R., D. R. Taño, e G. C. C. de Souza. “Trilhas Musicais De Mulheres No Cinema Brasileiro Da década De 2010”. Intexto, nº 57, maio de 2025, doi:10.19132/1807-8583.57.143477.

Edição

Seção

Artigos