Análise de intervenções farmacêuticas utilizando um instrumento de acompanhamento farmacêutico em uma unidade de terapia intensiva pediátrica

Autores

  • Amanda Moreira de Brito Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Residência Integrada Multiprofissional em Saúde e em Área Profissional de Saúde
  • Giovanna Webster Negretto Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serviço de Farmácia. Seção de Farmácia Clínica
  • Jacqueline Kohut Martinbiancho Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serviço de Farmácia. Seção de Farmácia Clínica
  • Samantha Zamberlan Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serviço de Farmácia. Seção de Farmácia Clínica

Palavras-chave:

Farmácia Clínica, Intervenção farmacêutica, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica

Resumo

Introdução: A pediatria apresenta um cenário bastante específico devido ao uso de medicamentos off-label e carência de estudos científicos direcionados à utilização de medicamentos por essa população. Assim, o farmacêutico clínico pode contribuir na identificação e prevenção de problemas relacionados a medicamentos.

Métodos: Estudo de coorte retrospectivo realizado em uma unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital universitário do Rio Grande do Sul. Foram analisadas as intervenções farmacêuticas realizadas entre março de 2016 a julho de 2018 por farmacêuticos clínicos. Tais intervenções foram reclassificadas conforme os critérios de um instrumento de acompanhamento farmacêutico (bundle) utilizado na rotina. Foi realizada análise estatística descritiva das variáveis estudadas.

Resultados: Das 582 intervenções farmacêuticas analisadas, as categorias mais prevalentes foram dose (n=97; 16,7%), necessidade (n= 92; 15,8%) e forma farmacêutica (n= 56; 9,6%). Após reclassificação das intervenções farmacêuticas utilizando o bundle, os critérios mais prevalentes foram: critério 1 (revisão da farmacoterapia; n=285; 49%), critério 4 (analgesia; n=78; 13,4%) e critério 10 (antimicrobianos; n=65; 11,2%). As classes de medicamentos mais frequentes foram os do sistema nervoso (n=213; 36,6%) e os anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (n=115; 19,8%). A taxa de adesão das intervenções farmacêuticas pela equipe médica foi de 85,1%. 

Conclusão: A classificação das intervenções farmacêuticas utilizando o bundle pode contribuir no aperfeiçoamento do instrumento tornando-o mais viável para uso na unidade de terapia intensiva pediátrica e direcionar o trabalho do farmacêutico clínico nas situações que geram mais problemas relacionados a medicamentos.

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Publicado

2022-07-29

Como Citar

1.
de Brito AM, Negretto GW, Martinbiancho JK, Zamberlan S. Análise de intervenções farmacêuticas utilizando um instrumento de acompanhamento farmacêutico em uma unidade de terapia intensiva pediátrica. Clin Biomed Res [Internet]. 29º de julho de 2022 [citado 18º de abril de 2024];42(2). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/119401

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