Perfil epidemiológico do câncer de laringe no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
DOI:
https://doi.org/10.22491/2357-9730.125055Palavras-chave:
Câncer de laringe, epidemiologiaResumo
OBJETIVO: O objetivo foi documentar a distribuição e o padrão de comportamento deste tumor entre os nossos pacientes.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo dos pacientes com diagnóstico de câncer de laringe atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1990 e 1996.
RESULTADOS: Foram encontrados 242 casos, a maioria da raça branca (94,2%). A divisão por faixa etária mostrou um pico do ocorrência na sétima década de vida e a proporção de homens em relação à mulheres foi de 15:1. O tipo histológico mais
comum foi carcinoma epidermóide (98,76%) e o sítio mais freqüentemente acometido foi a glote (44,7%), conseqüentemente, o sintoma mais comum na apresentação foi a disfonia (76,5%). Os pacientes com tumores na supraglote apresentaram, principalmente, disfagia e, aqueles com tumores transglóticos, dispnéia. Quanto ao estadiamento, 43,2% estavam no estágio IV no momento do diagnóstico. Os tumores localizados na supraglote estão relacionados com pior prognóstico, nesta amostra 38,3% dos pacientes com câncer na supraglote estavam no estágio IV, enquanto que
a maioria dos tumores glóticos (74,2%) estavam no estágio I. A cirurgia total foi o tratamento mais realizado (50,7%).
CONCLUSÃO: O diagnóstico do câncer de laringe no Hospital de Clínicas de Porto Alegre é feito, em sua maior parte, em estágio avançado, tornando o prognóstico desses pacientes bastante reservado.
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