Escolarizar a arte ou estetizar a escola? Algumas reflexões sobre os vínculos entre arte e escola

Inés Dussel

doi:10.22456/2357-9854.147313

Autores

Inés Dussel Departamento de Investigação Educativa – DIE/Centro de Investigação e de Estudos Avançados – CINVESTAV, Cidade do México/México https://orcid.org/0000-0003-3983-3985

DOI:

https://doi.org/10.22456/2357-9854.147313

Palavras-chave:

Arte, Escola, Ensino da arte, História da educação, Filosofia da educação estética

Resumo

Este artigo problematiza a oposição dicotômica entre arte e escola desde uma perspectiva histórica e filosófica do ensino da arte. Discute os limites e as possibilidades da presença da arte na escola, a partir de experiências como a pedagogia de Harun Farocki, escolas artísticas como a Bauhaus, e a filosofia da estética de Jacques Rancière. Além disso, reflete-se sobre a "tentação estética" que busca inserir a arte em todas as atividades educativas sem problematizar suas implicações políticas e epistemológicas. O texto argumenta que a escola pode funcionar como um campo de experimentação estética e produção coletiva, ampliando a experiência e a formação artística dos estudantes.

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Biografia do Autor

Inés Dussel, Departamento de Investigação Educativa – DIE/Centro de Investigação e de Estudos Avançados – CINVESTAV, Cidade do México/México

Professora e pesquisadora do Departamento de Investigação Educativa do Centro de Investigação e de Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional - DIE-CINVESTAV, México. Doutora em Educação pela Universidade de Wisconsin-Madison. Mestre em Ciências Sociais na Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO/Argentina). Estudou Ciências da Educação na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires. Entre 2001 e 2008, dirigiu a área de Educação da FLACSO/Argentina, onde coordenou diversos projetos de pesquisa, formação de professores e produção de materiais didáticos. Foi bolsista da Fundação Spencer (EUA), do DAAD e do Instituto Georg-Eckert (Alemanha), do CNPq (Brasil)e da Universidade de Buenos Aires (Argentina). Recebeu a Bolsa Dyason da Universidade de Melbourne (Austrália) em 2014. E, 2017, ingressou como membro na Academia Internacional de Educação. Em 2018, recebeu o Prêmio Alexander von Humboldt em reconhecimento a sua carreira acadêmica, concedido pela Humboldt Stiftung na Alemanha. Foi membro do Grupo de Peritos da UNESCO sobre o Futuro da Educação (2019-2021). Suas áreas de interesse são teorias pedagógicas e a sociologia histórica do currículo e da escola. Atua em políticas e pedagogias de imagem e novas mídias digitais na educação, por meio de pesquisas, propostas de formação virtual, produção de materiais didáticos e revisão de políticas educacionais e curriculares. Tem livros e artigos publicados em periódicos reconhecidos internacionalmente.

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