A morte rubra usa máscara?
Palavras-chave:
trabalho, pandemia, equivalências fotográficas, literatura, etnografiaResumo
Como uma janela indiscreta às avessas, observei o cotidiano do trabalho, durante 4 meses de pandemia, na rua em que moro em São Paulo. Do sexto andar de um edifício, acompanhei o isolamento pelo intenso movimento das luzes nas janelas altas que me cercam. E, na rua, vi muitos/as trabalhadores/as, acompanhando com preocupação sua vulnerabilidade. Nesse cotidiano de diferenças sociais, encontrei algumas semelhanças entre a vida paulistana e o terrível conto de Allan Poe sobre a morte rubra, o que constituiu o pano de fundo de minha aproximação poética.
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Referências
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