Grafias-rastro como reinvenção das vivências pandêmicas

Autores

Palavras-chave:

Pandemia de Narrativas, pranchas visuais, grafias, Covid-19, quarentena

Resumo

No final de 2019, uma nova síndrome respiratória disseminou-se, alterando o modo de vida globalmente. Especialmente no Brasil, tivemos nossas experiências remodeladas e passamos a viver cerceados de liberdade e segurança, isolados, em quarentena. Esse perigo sanitário, acentuado por uma necropolítica promovida pelo governo federal, nos colocou em um lugar de liminaridade, de onde clamamos por socorro. Assim, as pranchas visuais aqui apresentadas resultam de uma reelaboração “poliestética” (política-ética-estética), articulando rastros das memórias individual e coletiva. Para tanto, partimos de obras publicadas pelo projeto “Pandemia de Narrativas: vida em quarentena”, que tem o Instagram como seu meio privilegiado de documentação e compartilhamento das vivências em tempos de pandemia.

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Biografia do Autor

Daniele Borges Bezerra

Doutora em Memória Social e Patrimônio Cultural, Coordenadora Adjunta do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som (LEPPAIS/UFPel).

Alexsânder Nakaóka Elias

Doutor em Antropologia Social(Unicamp, 2018) / Mestre em Fotografia e Cinema (Unicamp, 2013) — Pesquisador do LA’GRIMA/Unicamp; NAVISUAL/Ufrgs e LEPPAIS/UFPel.

Referências

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Publicado

2021-10-06

Como Citar

Borges Bezerra, D., & Nakaóka Elias, A. (2021). Grafias-rastro como reinvenção das vivências pandêmicas. Fotocronografias, 7(16), 222–251. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/fotocronografias/article/view/128365