A Fetichização do Livro Didático no Brasil

Autores

  • Marco Antônio Silva Doutorando Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Livro Didático. PNLD. Ensino de História.

Resumo

Este artigo discutirá como as diversas polêmicas sobre a qualidade dos livros didáticos veiculadas pela imprensa nos últimos anos demonstram a supervalorização deste instrumento didático/pedagógico em nossa cultura escolar. Este status alcançado nas representações sociais pelos livros didáticos é resultado de uma complexa trajetória histórica, uma significativa relevância econômica, e de contornos ideológicos e políticos, sobretudo no período republicano brasileiro. Por fim, debaterá como a consagração deste material parece ofuscar outras discussões como as reais condições de trabalho, formação e aprendizado de professores e alunos brasileiros do ensino básico.

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Biografia do Autor

Marco Antônio Silva, Doutorando Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando e mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), bacharel e licenciado em História e especialista em História do Brasil em Belo Horizonte, Mina Gerais. É pesquisador do Laboratório de Estudo e Pesquisa em Ensino de História (LABEPEH), órgão vinculado à Faculdade de Educação da UFMG. É professor de História das redes particular e municipal de ensino de Belo Horizonte em Minas Gerais e foi coordenador e diretor de Escola de Ensino Básico.

Publicado

2012-12-07

Como Citar

Silva, M. A. (2012). A Fetichização do Livro Didático no Brasil. Educação & Realidade, 37(3). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/20373

Edição

Seção

Escola e Práticas Pedagógicas