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Chamada para dossiê temático

NOVO PRAZO: 20 DE MARÇO DE 2025.

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS

Dra. Marilisa Bialvo Hoffmann (FACED/UFRGS e PPGECI/UFRGS)
Dra. Tatiana Souza de Camargo (FACED/UFRGS e PPGECI/UFRGS)
Dra. Aline Guterres Ferreira (PPGECI/UFRGS)

Em 2024, comemoramos os 10 anos da Licenciatura em Educação do Campo- Ciências da Natureza (EduCampo) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Iniciada em 2014, a partir do Edital Edital nº 02/2012 da Secretaria de Educação Superior (SESU), Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do Ministério da Educação (MEC), a EduCampo/UFRGS vêm atuando na formação de professores na área das Ciências da Natureza, com ênfase nos processos formativos voltados à agroecologia, economia solidária, sustentabilidade, sociobiodiversidade e respeito às memórias bioculturais dos territórios e comunidades do campo. Neste contexto, as Licenciaturas em Educação do Campo (LEdoC) caracterizam-se como uma graduação que traz um novo modelo de formação docente, alicerçado em práticas interdisciplinares por meio da docência compartilhada em nível superior, particularmente nas Ciências da Natureza. Um diferencial das LEdoC diz respeito à formação por Área de Conhecimento associada a um Regime de Alternância, almejando que os docentes egressos contribuam significativamente na superação da disciplinarização dos saberes, ainda hegemônica nos currículos dos espaços educativos escolares e não escolares. Dessa maneira, a fim de celebrar os 10 da Licenciatura em Educação do Campo na UFRGS e fazer este registro histórico, o presente dossiê receberá trabalhos que tratem das LEdoCs na área das Ciências da Natureza no Brasil, no intuito de socializar os enfrentamentos práticos e teóricos que estes cursos têm construído na formação de professores em diferentes contextos brasileiros. Como temáticas possíveis, vislumbramos os desafios dos estágios de docência, da concretização do regime de alternância, das formas de acesso à universidade (processos específicos), das experiências da interdisciplinaridade, da formação por área de conhecimento, da inserção dos egressos nas redes de ensino e outros campos de trabalho, do formato da curricularização da extensão nos cursos, da institucionalização, do acesso e permanência dos estudantes, das redes de interação com as comunidades, da efetivação das ações de pesquisa/ensino/extensão, entre outros.