https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/issue/feed Revista Dimensões Docentes 2024-12-15T20:24:37-03:00 Open Journal Systems <p><strong>DIMENSÕES DOCENTES</strong><span style="font-weight: 400;"> é uma revista científica da Coordenadoria das Licenciaturas e da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que objetiva a divulgação de trabalhos inéditos no campo da formação de professores. Aceita artigos de doutores e mestres; mestrandos e graduandos podem constar somente como coautores. As avaliações são realizadas às cegas. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">As temáticas vinculam-se à educação, à formação de professores, cursos de licenciaturas, </span><span style="font-weight: 400;">políticas públicas de formação inicial e continuada que englobam programas tais como PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, e RP - Programa de Residência Pedagógica.</span><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p>ISSN Eletrônico 3085-6248</p> https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142926 Vivências Intergeracionais 2024-11-15T06:37:40-03:00 Márcia Alexandra Leardine leardinem@gmail.com Maria Helena Almeida Beirão de Araújo e Sá leardinem@gmail.com Liliana Xavier Marques de Sousa leardinem@gmail.com <p>Este artigo apresenta o referencial teórico-metodológico que fundamenta o Projeto Bio-Cartas: A Natureza a Unir Gerações (PIBC), desenvolvido no âmbito de uma pesquisa de doutorado centrada em práticas intergeracionais. Baseado na narrativa como eixo condutor entre gerações, o projeto utiliza cartas, rodas de conversa, filmes e fotografias para criar um espaço de diálogo em que experiências humanas são revisadas e ressignificadas, tanto individual quanto coletivamente. A análise destaca como a narrativa atua como uma ponte entre gerações, promovendo interações que possibilitam a construção de significados e vínculos duradouros que transcendem tempos e espaços. Através de uma revisão de literatura, exploramos contribuições de teóricos que sustentam essa abordagem narrativa e discutimos a coerência entre a teoria e a prática, enfatizando o papel das interações entre diferentes faixas etárias na co-construção de identidades. O artigo conclui com uma reflexão crítica sobre as potencialidades e limitações desse referencial no campo da educação intergeracional, sugerindo direções para futuras pesquisas que aprofundem esses diálogos.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/141770 O(a) professor(a) pesquisador(a) da própria experiência 2024-10-14T17:11:04-03:00 EVERALDO GOMES LEANDRO everaldo.gomes@ifsp.edu.br Cármen L´úcia Brancaglion Passos carmen@ufscar.br <p>A presente pesquisa, recorte da tese do primeiro autor, tem por objetivo compreender a experiência como elemento central para que professores(as) possam se tornar e se reconhecer enquanto pesquisadores(as). Coloca-se a provocação, a partir da narrativa de uma professora, de se pensar a pesquisa de professores(as) a partir da categoria experiência, em que a prática se torne um meio, não um fim. Esta investigação se insere no campo da Pesquisa Narrativa e utiliza o Paradigma Indiciário como modelo epistemológico de interpretação. Ao longo da investigação surgiram indícios que as práticas foram somente os meios utilizados para que as professoras participantes conseguissem pesquisar suas próprias experiências. A pesquisa constatou que o(a) professor(a) pesquisador(a) da própria experiência é aquele(a) que produz conhecimentos, a partir da investigação sobre suas práticas, ao sistematizar suas reflexões sobre os saberes da experiência.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142435 NARRATIVAS DE DESENVOLVIMENTO DOCENTE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR 2024-10-21T13:41:42-03:00 Maria Luiza Troian marialtroian@gmail.com Dinairan Dantas Souza dinairan.souza@unemat.br Filomena Maria de Arruda Monteiro filarruda@hotmail.com Rubia Helena Naspolini Coelho Yatsugafu rubia.yatsugafu@ufmt.br <p>Como recorte de uma pesquisa maior desenvolvida pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas e Formação Docente (GEPForDoc/PPGE/UFMT), iremos aqui apresentar como os dilemas e desafios aparecem no desenvolvimento profissional de uma docente experiente na Educação Superior, com o objetivo de reconhecer as experiências narradas por ela e como essas configuraram sua docência. O trabalho está organizado a partir da pesquisa narrativa fundamentada nos estudos de Jean Clandinin e Michael Connelly (2011). Teve o início com a escrita do autorretrato da participante, e posteriormente se sucederam as entrevistas narrativas. No embasamento teórico foram utilizados os autores: Marcelo Garcia (1999), Nóvoa (2022), Freire (1996), Abrahão (2015), Gatti (2029) e Cunha (2014). A narrativa da docente se configura num contínuo temporal de entrelaçamento de lugares e situações, marcadas pela profissionalidade construída da/na docência em constante formação e alicerçada no comprometimento com a formação dos discentes e qualidade da educação.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142665 História de vida e formação docente: 2024-10-15T14:26:13-03:00 Denise Ana Augusta dos Santos Oliveira prof.deniseana@gmail.com <p>Este texto narra uma história. Não uma história com a dos contos de fadas. Mas sim a história real de uma família comum, como tantas outras que coexistem num mundo real. O objetivo deste texto é dar visibilidade a um processo de superação de uma menina filha do “chacarereiro” e que aprendeu a ler o mundo ao mesmo tempo em que aprendia a ler a palavra mundo. Por meio desta quem vos escreve estas palavras, muitas outras pessoas puderem aprender a ler outras palavras e dar visibilidade as suas narrativas orais. Dialogo com referencias críticos tais como Freire (1986, 1987), Baktin (1992), Vigostki (1993), Evaristo (2016) e Fairclough (2019) me auxiliam a tecer os fios das minhas palavras bordadas de afeto e gratidão a quem me antecedeu e esperança aos que virão após.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142699 Estágio de docência na Educação Superior: 2024-10-26T20:32:58-03:00 Daniela da Silva de Carvalho Silva e Carvalho danielacarvalho@professor.uema.br Jefferson de Sales Oliveira Sales Oliveira jeffersonsales@ufpi.edu.br Maria da Glória Carvalho Moura Carvalho Moura glorinha_m@yahoo.com.br <p>Esta breve reflexão norteia-se pela seguinte questão de pesquisa: Como o estágio de docência contribui para a formação do pós-graduando? Além disso, busca investigar como o referido processo associa-se à aprendizagem da pessoa adulta. Com isso, pretende-se problematizar o estágio para a formação professoral, a partir de realidade desenvolvida em componente curricular vinculado a programa de pós-graduação no campo educacional. A metodologia possui natureza qualitativa, tendo como técnica auxiliar a revisão de literatura. Utilizou-se a técnica da observação participante, como definida por Sá Earp (2012) e Minayo (1986). Essa forma de coleta de dados, para Minayo (1986), traduz a presença do observador que se modifica pelo contexto do qual participa, sendo, portanto, a técnica válida à experiência do pós-graduando. As pesquisas, de maneira geral, postulam o estágio de docência nos cursos de pós-graduação <em>stricto sensu</em><em>,</em> como alternativa para melhor direcionar a formação de professores para o ensino, uma vez que, notadamente, estes acabam sendo mais direcionados à pesquisa científica.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142836 Narrar e dar a ver em um mesmo movimento pelo virtual na formação docente 2024-10-17T21:02:37-03:00 Joelson de Sousa Morais joelson.morais@ufma.br <p>Pautado numa <em>pesquisaformação</em> narrativa (auto)biográfica o texto surgiu na docência universitária envolvendo quatro docentes, entre os quais sou sujeito-autor do estudo juntamente com três professores(as) da Educação Básica, das cidades de Piripiri (PI) e Capitão de Campos (PI). Tem como objetivo compreender as contribuições da escrita narrativa (auto)biográfica no meio virtual e seus reflexos no processo de formação de professores(as) na Educação Superior. Usou como dispositivos metodológicos: escrita narrativa (auto)biográfica e conversas no meio virtual. Como resultados foi possível refletir que o desenvolvimento da <em>pesquisaformação</em> no ciberespaço com o uso do e-mail como dispositivo metodológico, ultrapassou as lógicas instituídas construindo um conjunto significativo de aprendizagens e conhecimentos tecidos na formação pelo narrar.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142838 Professoras formadoras e suas concepções de estágio supervisionado 2024-10-08T12:13:42-03:00 Shirlane Maria Batista da Silva Miranda shirlanesilva@professor.uema.br Antônio Luiz Alencar Miranda antoniomiranda@professor.uema.br <p>O objetivo deste artigo é analisar as narrativas das professoras supervisoras de estágio supervisionado na perspectiva do aprender a ensinar. Por isso levantamos a seguinte questão da pesquisa: quais as narrativas das professoras supervisoras de estágio supervisionado, no curso de Pedagogia, na perspectiva do aprender a ensinar? Emprega como técnicas de produção de dados as rodas de conversas e o memorial docente da formação profissional. Tem como cenário espacial de investigação o Campus Caxias/UEMA e como interlocutoras três professoras de Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia desta IES, selecionadas a partir dos seguintes critérios: tempo de serviço como professora de estágio supervisionado, no mínimo cinco anos, ser pedagoga e ter mais de cinco anos como professora de ensino superior. Para construção do aporte teórico e metodológico fundamenta-se em Barreiro; Gebran (2006), Brito (2012), Figueirêdo; Queiroz (2021), Freire (1997), Imbernón (2006), Kulcsar (1991), Lima (2023, 2009), Mizukami (2003, 2004), Pimenta (2004), Pimenta; Lima (2004), Zabalza (2002) e outros. As narrativas nos conduzem ao entendimento de que as vivências e as experiências contribuem para o processo de aprendizagem, não somente dos alunos, mas também dos professores que atuam nesse processo de ensinar a aprender.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142855 Andanças, encontros e olhares: 2024-10-08T10:54:36-03:00 Clarissa de Arruda Nicolaiewsky clarissanicolaiewsky@gmail.com Victor Moraes do Nascimento moraesdonascimentovictor@gmail.com <p>O presente artigo tem por objetivo refletir acerca das possibilidades proporcionadas por uma escrita encarnada na formação de professores a partir das perspectivas de uma docente e de um licenciando de uma universidade pública. Em consonância com Larrosa e Masschelein, acreditamos que uma escrita de si, alinhada à proposta de uma pedagogia que parta do encontro com a experiência vivida e consequentes deslocamentos, pode abrir espaço para formas outras de se relacionar com o mundo, construindo diferentes olhares, significados e práticas para o fazer docente. Com base nas narrativas produzidas no primeiro semestre de 2024, numa disciplina de psicologia da educação, buscamos compreender de que maneiras um olhar atento ao que nos atravessa pode agregar às produções textuais engendradas na universidade. Dialogando com trechos de trabalhos de licenciandas do curso de Pedagogia sobre a observação do brincar infantil, refletimos, a partir da perspectiva docente, sobre as motivações que levaram às escolhas realizadas na disciplina e seus efeitos. Observamos, por fim, uma significativa mudança na relação estabelecida entre as estudantes e os textos produzidos, onde o comprometimento com uma escrita encarnada possibilitou diferentes maneiras de se observar e de se relacionar com a realidade.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142906 Histórico docente e suas perspectivas metodológicas: 2024-12-09T05:14:22-03:00 Felipe Cesar Augusto Silgueiro dos Santos felipe.cesar.augusto@gmail.com <p>A atuação docente em qualquer dimensão educacional é pautada em uma pluralidade de construções e relações que são absorvidas pela professora ou pelo professor que se ambiente no hábito do ensino-aprendizagem. Nossa proposta aqui trazida é conversar sobre nossa experiência docente no âmbito do ensino superior e como esta tem sido construída a partir de uma relação entre a atuação em sala de aula e metodologias de efetivação e aplicação de conhecimentos, voltadas ao desenvolvimento do aluno e do professor. Nossa leitura se pautou em teóricos que dialoguem sobre o ser/agir docente por uma perspectiva que supere a atividade, mas que se preocupe com as questões e análises cotidianas existentes no ato de ensinar. Indicamos que a metodologia da professoralidade docente é uma perspectiva adquirida mediante o constante ato de ensinar e sua convivência com a sala de aula e os alunos, algo que foge do pragmatismo educacional vigente para se lançar em outras frentes analíticas. Indicamos que nossa atuação como docente nas disciplinas de Estágio Supervisionado, Didática, História Contemporânea, História do Brasil e História e Movimentos Sociais serviram para nosso aprimoramento em conjunto com as metodologias estudadas, culminando no reconhecimento e na valorização de nossa atuação.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142902 Narrativas de professoras em formação inicial a partir de experiências em arte e educação 2024-12-09T11:46:17-03:00 Fabíola Aparecida Ferreira Damacena fabiferreira@ufpa.br Leonarda Silva Nazareno fabiferreira@ufpa.br <p>Este artigo investiga as experiências formativas de professoras em formação inicial no curso de Pedagogia da Universidade Federal do Pará, Campus Altamira, durante a disciplina Arte e Educação, componente da matriz curricular das escolas públicas da cidade e nos cursos de licenciatura da universidade. Fundamentado em uma abordagem narrativa, e apoiado em autores como Lima, Geraldi e Geraldi (2015) e Eça (2010), utilizamos narrativas escritas e atividades didáticas realizadas ao longo do semestre letivo como corpus para análise. Os dados coletados revelam como as vivências pessoais e acadêmicas das discentes influenciam a construção de práticas pedagógicas sensíveis, interdisciplinares e transformadoras no ensino básico. Entre os principais achados, destacamos a importância da arte como um eixo estruturante na formação docente, promovendo a integração entre teoria e prática e possibilitando reflexões críticas sobre o currículo escolar e as realidades socioculturais das escolas. A pesquisa também evidencia desafios relacionados à implementação de práticas pedagógicas humanizadoras que considerem a subjetividade dos alunos e a diversidade dos contextos educacionais. Concluímos que o ensino de arte, ao mobilizar dimensões sensíveis e criativas, constitui uma ferramenta essencial em nossa formação integral e no aprendizado mais significativo em sala de aula.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142911 De professor para professor: 2024-10-10T21:54:54-03:00 Thaynara Lima Lessing thaynaralessing@gmail.com Ana Lucia Louro analoock@hotmail.com <p>Este artigo propõe reflexões em torno da formação continuada do docente em Música, tendo a coletividade docente como núcleo potente para a partolha de saberes, fomentando a formação para além de uma dimensão instrumental. Como objetivo, buscamos refletir sobre uma formação continuada colaborativa no contexto da docência em Música e seus desdobramentos para a constituição da identidade docente. Metodologicamente, as discussões foram construídas a paritr de uma revisão narrativa de literatura (Cordeiro et al., 2007), por seu caráter mais aberto e subjetivo, encontrando-se com a intenção desta pesquisa. Em se tratando da fundamentação teórica, as discussões foram conduzidas partindo da formação continuada do professor de Música (Bellochio, 2003; Fernandes, 2009; Brasil, 2006), além de um olhar para a formação continuada colaborativa (Nóvoa, 2022; 2009). Como resultados das reflexões, evidenciamos a importância destas discussões em torno desta temática, pois o caminho formativo não se restringe ao aprimoramento técnico, mas se expande para a construção de uma identidade docente com implicações para o desenvolvimento profissional.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142666 “E se a gente misturar tudo?”: 2024-10-11T23:32:37-03:00 Priscila Goulart dos Santos pris.poa@gmail.com <p>O presente trabalho procura refletir sobre as relações entre a educação patrimonial, ensino de história, educação das relações étnico-raciais e a formação docente na Educação Infantil da Escola Municipal de Educação Infantil Dom Luiz de Nadal. Parte da experiência de visitação de um grupo de educadoras à exposição <em>Palmares não é só um, são milhares: 50 anos do 20 de novembro</em> (2021-2022), do Museu Antropológico do Rio Grande do Sul, durante a realização do Estágio de Docência em História - Educação Patrimonial, em 2022, e também da construção de uma caixa de jogos sobre a exposição. Por meio da pesquisa-ação, foi possível constatar que a visitação se mostrou como uma experiência diferenciada ara a maioria das visitantes, constituindo-se como uma possibilidade formativa para além dos muros da escola.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142873 Narrativas sobre aprendizagem significativa na educação infantil: 2024-10-29T13:17:58-03:00 Diana Pereira de Aquino dianapaquino@hotmail.com Josania Lima Portela Carvalhêdo josaniaportela@gmail.com <p>Este estudo é um recorte de uma pesquisa de Mestrado em Educação que tem como objetivo analisar as contribuições dos processos formativos vivenciados por professores da Educação Infantil para práticas pedagógicas alfabetizadoras que promovam aprendizagens significativas para as crianças. Utilizando o método autobiográfico e uma abordagem qualitativa, os dados foram coletados por meio de entrevistas narrativas, e as análises foram realizadas com base na técnica da Análise Textual Discursiva (ATD). A partir disso, foi possível compreender que as experiências formativas das professoras contribuem para a construção de saberes essenciais ao desenvolvimento de uma prática pedagógica significativa, atendendo às necessidades formativas dos docentes e mobilizando conhecimentos que fundamentam experiências lúdicas e brincantes, cruciais para o processo de alfabetização na Educação Infantil. Momentos de troca de experiências e de reflexão crítica são fundamentais para uma prática pedagógica que respeite os direitos de aprendizagem das crianças e as especificidades educativas desta etapa da educação básica.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142909 Desenhando autobiografias corporais: 2024-10-20T22:59:44-03:00 Mayrhon José Abrantes Farias mayrhon.farias@ufma.br Brunna Fernanda da Rocha Barbosa brunna.frb@discente.ufma.br Nathália Jansen Castelo Branco nathalia.jansen@discente.ufma.br Adriano Lopes de Sousa adriano.souza@ufnt.edu.br <p>O objetivo da pesquisa é mapear a perspectiva de crianças em uma instituição de Educação Infantil, alocada em uma região periférica da ilha de São Luís do Maranhão, acerca do brincar por meio da produção de desenhos. A metodologia utilizada para o presente estudo reporta-se a uma pesquisa de campo, de natureza qualitativa, em nível descritivo, baseada em experiências realizadas durante do Estágio Curricular Supervisionado I, do curso de Educação Física da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Para tanto, fundamentou-se na abordagem crítico-emancipatória da Educação Física, a partir do conceito de “Se-movimentar” e nos estudos sociais da infância, abrangendo as produções provenientes do universo infantil. A partir da análise dos desenhos das crianças, emergiram quatro categorias: 1- Brincadeiras com animais domésticos e com brinquedos; 2- Brincadeiras tradicionais; 3- Brincadeiras esportivas; 4- Brincadeiras em locais diversos. Os resultados apontaram que, ao brincarem, as crianças da pesquisa vivenciam o mundo ao redor delas e constroem, de forma particular, suas compreensões em torno do cotidiano. Assim, as brincadeiras caracterizadas pelas crianças nos desenhos revelaram emoções, interesses, desejos e perspectivas, expressando cenários, formas, tonalidades e tramas para suas autobiografias, desenhadas com/sobre/no corpo, o qual assume um lugar de destaque, interagindo e (re)significando os espaços sociais.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142905 Estratégias Didáticas para Aplicar Experimentos Lúdicos em Aulas de Física 2024-12-09T18:35:35-03:00 Lidiane Maria Omena da Silva Leão lidiane.silva@arapiraca.ufal.br Aduan Luiz da Silva da Silva aduanluiz1989@gmail.com Davi da Cruz Zacarias davi.zacarias@arapiraca.ufal.br Evinny Eglayse dos Santos evinny.santos@arapiraca.ufal.br Gabriel Pereira dos Santos gabriel.santos1@arapiraca.ufal.br Maria Elielma Guedes dos Santos maria.guedes@arapiraca.ufal.br Samuel Costa Alves samuel.alves@arapiraca.ufal.br Stéphany do Nascimento Santos stephany.santos@arapiraca.ufal.br Vanderlany da Silva vanderlany.silva@arapiraca.ufal.br Williever da Silva Machado Williver.machado@arapiraca.ufal.br <p>O presente estudo adota a experimentação como estratégia pedagógica para tornar o ensino de Física no nível médio mais dinâmico e lúdico. Três experimentos foram conduzidos pelos discentes do PIBID, explorando desde vetores até conceitos de astronomia. O objetivo da pesquisa baseou-se em proporcionar uma compreensão mais ampla dos fenômenos físicos naturais, provocar a curiosidade e contextualizar os temas propostos com o cotidiano do aluno. Os experimentos foram realizados com alunos do terceiro ano numa escola estadual do município de Arapiraca - AL, estes incentivaram a interação ativa dos estudantes com os conceitos físicos a partir da utilização de materiais de baixo custo, tais como canudos, bexiga, CDs, massa de modelar, papel alumínio, copos descartáveis entre outros. Os resultados mostraram um elevado engajamento dos alunos e uma compreensão satisfatória dos conceitos, ressaltando a importância da experimentação como ferramenta para uma aprendizagem significativa e preparação dos alunos para desafios futuros na área de ciências exatas e da natureza.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142915 Diálogos em busca de um encontro com a infância e com a docência para a infância 2024-10-26T20:17:02-03:00 FERNANDA PEDROSA COUTINHO MARQUES fernanda.pedrosa@edu.pbh.gov.br <p>Neste artigo, o objetivo é discorrer sobre a trama relacional que constitui a minha docência para a infância “navegando” pela infância que vivi, a fim de me encontrar com a criança que fui e que ainda sou, e, a partir dessa aventura, refletir sobre as implicações da teoria, da pesquisa, da prática e dos afetos na constituição de uma docência para a infância. Assim, faço um diálogo entrelaçado com os estudos de Bakthin (2011), da Psicologia Histórico Cultural (Vygotsky, 2007; Wallon, 2007), da infância e da Educação Infantil (Rossetti-Ferreira <em>et al</em>., 2017; Kramer, 2006), bem como os de Nóvoa (2007). As reflexões suscitadas em encontros coletivos de profissionais da Educação Básica têm me auxiliado nesse processo de constituição docente. O fato de ser mãe-professora-pesquisadora refletiu na minha postura enquanto professora da infância e para a infância, e tem provocado um exercício de reflexão sobre a minha prática, minhas emoções e as relações que estabeleço, sobretudo com as crianças. No encontro comigo mesma, com as crianças, com os bebês na infância e com a infância, sigo aprendendo a ser professora da/na infância, um dia de cada vez.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142885 Auto/co/conformação de professoras gestoras: 2024-11-17T08:09:07-03:00 Leandro Gileno Militão Nascimento leogmnascimento@gmail.com Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios Jjrios@uneb.br <p>Este artigo apresenta narrativas de experiências pedagógicas de professoras gestoras construídas na relação com a diversidade que atravessa o cotidiano escolar. Elas foram provocadas através da auto/co/conformação entre pares, tendo a Documentação Narrativa de Experiências Pedagógica-DNEP (Suárez, 2007, 2022) como dispositivo de pesquisa-ação-formação. A pesquisa foi desenvolvida na Rede Municipal de Ensino de Salvador-BA na Gerência Regional de Educação do Cabula. As professoras gestoras tornam público o que fazem na escola, apresentaram experiências pedagógicas em contexto de diversidade, documentando narrativamente saberes pedagógicos que as mobilizam para garantir que a política das diferenças na escola possa ser discutida, trabalhada e questionada. Em particular, neste texto, nos concentramos no processo de auto/co/conformação que a DNEP promoveu nos movimentos de narrar, comentar e reescrever experiências pedagógicas entre pares, respeitando princípios epistemo-político da formação em rede, como: horizontalidade, alteridade, autoria e inclusão, que valorizam as professoras gestoras como autoras na sua escrita, na produção de conhecimento e, sobretudo, nos aspectos da sua vida/profissão.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142869 Ressignificando a concepção de conselho de classe: 2024-11-17T08:17:55-03:00 Rita Lee Lopes Vieira de Jesus prof.ritaleevieira@yahoo.com <p>O presente artigo tem por objetivo refletir sobre a ressignificação da concepção de conselho de classe nos territórios da docência. Para compor a tessitura teórica, apropriamos das considerações de Ângela Dalben (1995, 2006), Benigna Villas Boas (2014), Cipriano Luckesi (2018), Maria Teresa Esteban e Bruna Pina (2021), Paulo Freire (2015), Rejane Alves (2020), Rosaria Boldarine, Raquel Barbosa e Sérgio Annibal (2017) e Rubia Magnata e Ana Lúcia dos Santos (2015). A partir dos entendimentos de Antônio Chizzotti (2008), Elizeu Clementino de Souza (2006, 2008, 2017), Maria Passeggi (2017) e Josélia Neves (2010), os caminhos docentes são explorados por meio da abordagem qualitativa e da (auto)biografia. Buscamos o estudo dos processos inscritos construídos nas experiências vividas e as suas inferências a respeito dos olhares da professora-pesquisadora-narradora. Para tanto, utilizamos as narrativas organizadas nas dimensões pedagógica e acadêmica como <em>corpus </em>de análise que, por sua vez, foram registradas em um diário reflexivo. Os resultados mostram as primeiras concepções de conselho de classe direcionadas a um lugar que privilegia os resultados, as notas e a definição pelas aprovações e reprovações dos/as estudantes. Mais adiante, perspectivas outras surgem e defendem o entendimento de uma prática interessada no acompanhamento das aprendizagens e nas intervenções.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142700 Caçador de mim: 2024-10-11T23:23:31-03:00 Izaú Veras Gomes izau.veras@edu.pbh.gov.br <p>Ancorado na pesquisa (auto)biográfica, apresento neste artigo um recorte de narrativas produzidas por um professor negro iniciante de educação física, na educação pública, durante os cinco primeiros anos no exercício da docência. O campo de pesquisa em docência iniciante em educação física é escasso, principalmente quando consideramos pesquisas narrativas. Diante de tal lacuna e compreendendo a potência da pesquisa narrativa na formação docente, busco dar evidência a uma práxis docente por meio de narrativas autobiográficas e trazer indícios de diferentes modos de ensinar e aprender práticas corporais nas aulas de educação física. Inicialmente apresento reflexões sobre o processo de produção das narrativas em exercício profissional; na sequência, reflexões sobre docência iniciante em educação física e, também, acerca da pesquisa narrativa na formação docente em educação física. Na sequência, apresento recorte de tais narrativas que perpassam anseios, questões raciais e de gênero na educação, luta trabalhista, desafios e potencias. Por fim, reflexões e apontamentos sobre a potência das narrativas na formação docente.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142720 Introdução ao campo da docência: 2024-12-15T19:24:49-03:00 Carlos Ventura Fonseca carlos.fonseca@ufrgs.br Felipe Augusto de Oliveira felipe_oliveira64@yahoo.com.br <p>Este artigo apresenta uma investigação qualitativa exploratória sobre os memoriais de formação produzidos por estudantes de graduação, no âmbito de uma disciplina posicionada no início da trajetória curricular de um curso de Licenciatura em Química. Realizou-se análise de conteúdo dos textos apropriados. Assume-se que recordações-referências podem ser constituidoras de processos de formação docente em Química baseados na racionalidade crítica. Os resultados apontam trechos dos textos sistematizados nas seguintes categorias emergentes: experiências escolares; períodos de transição no processo formativo; interações importantes com docentes; interesse pela área de Ciências da Natureza; desenvolvimento profissional; memórias familiares; visões sobre a profissão docente. Emoções, valores e imagens sociais, ao serem resgatados por relatos (auto)biográficos, podem estabelecer mediações intersubjetivas que partam do conhecimento de si, avançando para um sistema de aprendizagens sobre o magistério e sua conexão com os contextos sociais, políticos, econômicos e culturais mais amplos. O presente trabalho indica a existência de certos requisitos teóricos e metodológicos que podem auxiliar a conduzir um processo de expansão do espectro investigativo das narrativas (auto)biográficas, na área de Educação em Ciências, convergindo com o desenvolvimento acadêmico e profissional de docentes desse campo do saber.</p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes https://seer.ufrgs.br/index.php/dimensoesdocentes/article/view/142912 Modos acelerados de experenciar a sala de aula (de ciências): reverberações da maquinaria capitalista contemporânea 2024-10-10T10:19:43-03:00 Mari Teresinha Alminhana Panni maripanni@gmail.com Claudia Glavam Duarte claudiaglavam@gmail.com <p><em>O presente artigo é oriundo do projeto de tese de doutorado que objetiva compreender a potência do silêncio e da vagareza em uma turma de sexto ano do ensino fundamental nas aulas de ciências. Dentro dessas análises, algumas linhas potentes que ficaram visíveis nesse estudo, foram o silêncio imposto acoplado a uma aceleração nas produções dos alunos durante as aulas de ciências. Assim, esse artigo explora questões sobre as ressonâncias e formas de coadunações com os modos de vida contemporâneos, pois, incidem forças que priorizam a pressa, a aceleração e o falatório nas relações cotidianas. Tal modo de existência propicia atalhos fáceis do pensamento e respostas rápidas que a contemporaneidade exige. Com isso, a minimização do silêncio, a produção acelerada e as pressões contemporâneas, acabam moldando e sendo moldadas também, pelas dinâmicas das aulas e, em efeito, os processos de aprendizado. &nbsp;A pesquisa foi realizada em uma turma com vinte e sete alunos de uma escola localizada no município de Xangri-Lá, Litoral Norte do RS. Este estudo se ancorou especialmente em ferramentas teóricas advindas de Han (2017) Foucault (2010) e Suely Rolnik (</em><em>008) para guiar suas análises. As bases metodológicas que sustentam os caminhos da pesquisa, se compõe pela cartografia. </em></p> 2024-12-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Dimensões Docentes