O GRUPO ARTIFICIAL EM UM AMBIENTE DESFAVORÁVEL (OU NÃO FAVORÁVEL): ETNOGRAFIA DE UM GRUPO DE DISCUSSÃO DE RELIGIÃO EM UMA UNIVERSIDADE COM FORTE TRADIÇÃO LAICISTA

Autores

  • Ricardo Cortez Lopes

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8136.61269

Palavras-chave:

Universidade Pública, Coesão Grupal, Discussão Pública sobre Religião, Esfera Pública.

Resumo

Este trabalho desenvolveu-se a partir de uma etnografia sobre um grupo organizado que promovia, em pleno espaço de uma universidade pública – a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – debates sobre religiosidade. Observou-se o modo como esse grupo, formado em sua maioria por uma gama variada de cristãos, mantinha-se a partir de alguns mecanismos específicos, a saber: a reafirmação da opção religiosa não universalizável à força, como razão de ser do grupo; a incompreensão sobre o interdito da religião na universidade, como sua relação com o contexto universitário; e a eleição de um bode expiatório para descarregar o pouco de tensão que restou da convivência pacífica.

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Publicado

2015-12-30

Como Citar

Cortez Lopes, R. (2015). O GRUPO ARTIFICIAL EM UM AMBIENTE DESFAVORÁVEL (OU NÃO FAVORÁVEL): ETNOGRAFIA DE UM GRUPO DE DISCUSSÃO DE RELIGIÃO EM UMA UNIVERSIDADE COM FORTE TRADIÇÃO LAICISTA. Debates Do NER, 2(28), 99–123. https://doi.org/10.22456/1982-8136.61269