Antropologia e Filosofia Política: uma relação estranha? Ou como analisar controvérsias entre cidadãos seculares e religiosos em uma democracia liberal
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8136.76599Palavras-chave:
Religião, controvérsias, Antropologia, Filosofia Política, reflexividadeResumo
Levando em consideração a presença constante da religião nos dilemas do século XXI, questionamos neste artigo como deve se dar a análise dos eventos que põem em rota de colisão as identidades religiosas e seculares no seio das democracias liberais. Reconhecendo que o tema em questão tem sido objeto privilegiado da Filosofia Política, pretendemos nos perguntar até onde a Antropologia, que sempre privilegiou a descrição etnográfica como modo privilegiado de conhecimento, deve acompanhar uma ciência abertamente normativa no intuito de dar conta dos inúmeros conflitos envolvendo a religião na esfera pública. Ao transpormos os termos da comparação feita por Joel Robbins entre a Antropologia e a Teologia para a nossa contraposição com a Filosofia Política, pretendemos mostrar como a Antropologia Brasileira tem assumido contornos normativos em detrimento da auto-reflexão ao encarar os dilemas de abordar o fenômeno religioso na esfera pública diante das transformações que a disciplina enfrenta.Downloads
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Publicado
2018-02-06
Como Citar
Mauricio Junior, C. G. de B., Carneiro Campos, R. B., & Gusmão, E. H. de A. (2018). Antropologia e Filosofia Política: uma relação estranha? Ou como analisar controvérsias entre cidadãos seculares e religiosos em uma democracia liberal. Debates Do NER, 2(32), 143–170. https://doi.org/10.22456/1982-8136.76599
Edição
Seção
Artigos