Espíritos indígenas, mensageiros dos Orixás: cruzamentos, passagens e caminhos na religião afro-brasileira
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8136.90258Palavras-chave:
Religiões Afro-Brasileiras. Devir. Caboclo Sete Encruzilhadas. Territórios Existenciais.Resumo
Neste artigo, discuto os cruzamentos e as passagens que se dão na religião afro-brasileira partindo da relação entre espíritos indígenas e Orixás. A interpenetração cosmos/sociopolítica e humano/extra-humano conecta práticas ameríndias e afro-brasileiras: o intermediário para o Orixá que trabalha na pedreira será um(a) caboclo(a) da linha de Xangô. O Caboclo Sete Encruzilhadas – que abriu a religião para que os espíritos de pretos-velhos, de indígenas e de outros povos pudessem chegar – é intensivamente ligado a práticas rituais da Umbanda, da Quimbanda e do Batuque do Rio Grande do Sul, pois este caboclo se cruza e pode atuar na terreira, em outra passagem sua, como Exu das Sete Encruzilhadas.Downloads
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Publicado
2019-12-12
Como Citar
Dorneles Ramos, J. D. (2019). Espíritos indígenas, mensageiros dos Orixás: cruzamentos, passagens e caminhos na religião afro-brasileira. Debates Do NER, 2(36), 307–333. https://doi.org/10.22456/1982-8136.90258
Edição
Seção
Artigos