Espíritos indígenas, mensageiros dos Orixás: cruzamentos, passagens e caminhos na religião afro-brasileira

Autores

  • João Daniel Dorneles Ramos Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8136.90258

Palavras-chave:

Religiões Afro-Brasileiras. Devir. Caboclo Sete Encruzilhadas. Territórios Existenciais.

Resumo

Neste artigo, discuto os cruzamentos e as passagens que se dão na religião afro-brasileira partindo da relação entre espíritos indígenas e Orixás. A interpenetração cosmos/sociopolítica e humano/extra-humano conecta práticas ameríndias e afro-brasileiras: o intermediário para o Orixá que trabalha na pedreira será um(a) caboclo(a) da linha de Xangô. O Caboclo Sete Encruzilhadas – que abriu a religião para que os espíritos de pretos-velhos, de indígenas e de outros povos pudessem chegar – é intensivamente ligado a práticas rituais da Umbanda, da Quimbanda e do Batuque do Rio Grande do Sul, pois este caboclo se cruza e pode atuar na terreira, em outra passagem sua, como Exu das Sete Encruzilhadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

João Daniel Dorneles Ramos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Cientista Social (2008) pela UFPEL, Mestre em Sociologia (2011) e Doutor em Antropologia Social (2015) pela UFRGS. Pós-Doutorando em Antropologia Social (2017 - ) pela UFRGS.

Downloads

Publicado

2019-12-12

Como Citar

Dorneles Ramos, J. D. (2019). Espíritos indígenas, mensageiros dos Orixás: cruzamentos, passagens e caminhos na religião afro-brasileira. Debates Do NER, 2(36), 307–333. https://doi.org/10.22456/1982-8136.90258