Participação, políticas públicas e o movimento LGBT brasileiro entre 2003 e 2014

Autores

  • Douglas Santos Alves UFFS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.74739

Palavras-chave:

Movimento LGBT, Hegemonia, Participação Política, Conferências Nacionais

Resumo

O artigo analisa a relação entre o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) com os governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff a partir das políticas participativas por eles implementadas. Estudos empíricos feitos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apontam para significativa ampliação da estrutura institucional de participação, centrada no aumento de Conferências Nacionais e Conselhos Nacionais de Políticas Públicas. Partindo de estudos qualitativos, a participação política do movimento LGBT como grupo subalterno gerou laços de dependência no que tange a recursos materiais e simbólicos, fazendo-o conformar-se no Estado e não diante deste. Isso repercutiu em sua autonomia e organização gerando a adesão e o consenso ativo do grupo subalterno junto ao bloco no poder. Ao comprometer a constituição do movimento enquanto sujeito político autônomo, a relação aponta para a hegemonia exercida pelo governo sobre a população LGBT.

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Biografia do Autor

Douglas Santos Alves, UFFS

Professor de Ciência Política da Universidade Federal da Fronteira Sul

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

Alves, D. S. (2017). Participação, políticas públicas e o movimento LGBT brasileiro entre 2003 e 2014. Revista Debates, 11(3), 149–168. https://doi.org/10.22456/1982-5269.74739

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