Análise multinível do populismo argentino nas eleições de 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.116709

Palavras-chave:

Populismo, Macrismo, Kirchnerismo, Peronismo

Resumo

Nas eleições argentinas de 2019, a disputa política se mostrou polarizada entre a Argentina peronista de Alberto Fernández e Cristina Fernández de Kirchner, e a nova Argentina de Cambiemos, que havia sido inaugurada em 2015 por Mauricio Macri. Ambas as forças se configuraram sob uma apelação radical a um fiel eleitorado, ancorado em um discurso populista que, por um lado, reforçava a figura de seus líderes como os únicos capazes de encontrar o caminho regenerativo diante da crise, e, por outro, mostrava seu adversário como um equívoco político sem futuro. Neste artigo, a lógica do fenômeno populista pode ser observada, em termos territoriais, em ao menos dois itinerários: 1) no eixo horizontal ou dentro de uma unidade subnacional; 2) no eixo vertical, no qual a distinção populista nacional transborda sobre a dinâmica provincial. Portanto, observaremos o primeiro itinerário à luz das eleições separadas para governador; e o segundo, nas eleições unificadas para nação e província.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juan Bautista Lucca, CEC/UNR y CONICET (Argentina)

Juan Bautista Lucca é professor de Sistemas Políticos Comparados na Facultad de Ciencia Política y Relaciones Internacionales da Universidad Nacional de Rosario e investigador do CONICET.

Downloads

Publicado

2022-04-30

Como Citar

Lucca, J. B. (2022). Análise multinível do populismo argentino nas eleições de 2019. Revista Debates, 16(1), 96–120. https://doi.org/10.22456/1982-5269.116709