Isócronas de tempo são um primeiro passo mais efetivo no planejamento de áreas adensáveis com foco na mobilidade a pé
Palavras-chave:
DOT, raio simples, alcance de pedestres, adensamento urbano, Políticas Públicas, TOD, simple radius, pedestrian catchment area, urban density, urban policiesResumo
O alcance de pedestres é um dos principais elementos a se considerar na definição da abrangência das áreas de adensamento urbano a partir de uma centralidade. O objetivo do artigo é analisar a definição da abrangência de áreas de adensamento urbano no contexto do Desenvolvimento Orientado ao Transporte (DOT), mediante aplicação de um raio simples a partir de estações de transporte de massa, frente à definição via isócronas de tempo de caminhada. É analisado o município de São Paulo, cujo Plano Diretor Estratégico (PDE) de 2014 adotou o raio de 600m como parâmetro para áreas adensáveis, ampliando-o para 700m na revisão de 2023. Os resultados indicam que, na macroescala, a área para adensamento urbano definida pelo raio simples do PDE-2023 é bastante similar à área delimitada pela linha isócrona de 10 minutos de caminhada, em termos quantitativos totais. No entanto, em microescala, há diversos locais com expansão ou redução de áreas para adensamento em relação a essa isócrona. Conclui-se que o raio simples não representa adequadamente o alcance de pedestres, omitindo elementos urbanos que impactam no acesso às estações. Já as linhas isócronas de tempo são um instrumento mais efetivo, pois incorporam certos efeitos morfológicos urbanos e permitem maior detalhamento do território alcançado em certo padrão de caminhada.
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ISSN 1678-8621