Cardumes, auras e bainhas: Trêsformance de Arlindo Oliveira

Autores

  • Jessica Gogan Universidade Federal Fluminense. http://orcid.org/0000-0001-9232-0658
  • Denise Adams Artista visual, fotógrafa e arte educadora independente

DOI:

https://doi.org/10.22456/2179-8001.109420

Palavras-chave:

Testemunho, curadoria, dobra, Bispo do Rosário

Resumo

Este ensaio explora as interfaces estéticas e clínicas na performance Trêsformance (2017) de Arlindo Oliveira, colega e ex-companheiro de manicômio de Arthur Bispo do Rosário, e artista do Ateliê Gaia – um estúdio coletivo para artistas e ex-internos do antigo asilo na Colônia Juliano Moreira no subúrbio norte do Rio de Janeiro –  administrado pelo Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, e debruça-se sobre um conceito de curadoria ao avesso tateando outras institucionalidades e práticas dobradiças do entre.

Abstract
This essay explores the intersections of clinical and aesthetic practices in the performance Trêsformance (2017) by Arlindo Oliveira, colleague and former asylum companion of Arthur Bispo do Rosário and member of Ateliê Gaia - a collective studio for artists and interns of the former asylum in Colony Juliano Moreira in the outskirts of Rio de Janeiro – managed by the Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea and reflects on a concept of an inside/out curatorship that seeks to nurture such intersections and “in-betweens” and the kind of institutionality that might support them.

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Biografia do Autor

Jessica Gogan, Universidade Federal Fluminense.

Curadora, pesquisadora e educadora e diretora do Instituto MESA no Rio de Janeiro e editora geral da Revista MESA. Doutora em História da Arte pela Universidade de Pittsburgh nos EUA (2016) pesquisa e atua nas interfaces entre arte e sociedade com foco nas intersecções das práticas artísticas, clínicas e pedagógicas e modos de curadoria colaborativa e coletiva além dos modelos expositivos. Foi diretora de educação e curadora de projetos especiais no Museu Andy Warhol EUA e atualmente é bolsista de pós-doutorado PNPD/CAPES e professora colaboradora no Programa Pós-graduação em Estudos Contemporâneas das Artes (PPGCA) da Universidade Federal Fluminense.

Denise Adams, Artista visual, fotógrafa e arte educadora independente

Artista visual, fotógrafa e arte educadora. Utilizando principalmente a fotografia e o vídeo como suporte, sua pesquisa está relacionada ao reconhecimento e construção dos territórios da imagem. Possui formação em Cinema na Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP) de São Paulo. É mestre em Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA-UFF) Niterói. Trabalhou como fotógrafa nos jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e Revista Época. Integrou a equipe do Educativo da Fundação Bienal. Seus trabalhos em vídeo e fotografia foram apresentados em diversas exposições, entre elas, Casa França Brasil (RJ), Centro Cultural São Paulo, 32º Salão MARP, Galeria Thomas Cohn (SP) e IV Salão MAM Bahia. Suas obras estão incluídas nos livros A Fotografia nos Processos Artísticos Contemporâneos de Alexandre Santos e Maria Ivone dos Santos e Fotografia no Brasil: Um Olhar das Origens ao Contemporâneo de Angela Magalhães e Nadja Peregrino.

Referências

Ensaio sem referências

Arquivos adicionais

Publicado

2020-12-19

Como Citar

Gogan, J., & Adams, D. (2020). Cardumes, auras e bainhas: Trêsformance de Arlindo Oliveira. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais (Qualis A2), 25(44). https://doi.org/10.22456/2179-8001.109420

Edição

Seção

DOSSIÊ: Instinto e instituição: desbordes institucionais entre a estética e a clínica