History and memory: the left melancholy in The Last Bolshevik by Chris Marker
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.98266Palavras-chave:
Documentary Cinema. Cinema and Archives. Cinema and History. Cinema and memory. History and Memory.Resumo
Abstract
The image of the history in the film The last Bolshevik by Chris Marker consists of a double act of remembrance: remembering the friend and deceased filmmaker, Alexandre Medvedkin, as well as reviewing the history of communism as it succumbs. I discuss the film in the perspective of Enzo Traverso's notion of "left melancholy." The melancholy in the film seeks to redeem the insurgents who have succumbed by fighting for an authentic utopia. In making the double mourning, The Last Bolshevik assumes the pathos of defeat, but aims to save the victims by remembering the idea of the Medvedkin for a cine-train, almost forgotten were it not for the pages celebrated by Jay Leyda in his book Kino: History of Russian cinema and Soviet Union.
Resumo
A imagem da história no filme Elegia a Alexandre de Chris Marker consiste em um ato duplo de rememoração: lembrar do amigo e cineasta falecido, Alexandre Medvedkin, bem como rever a história do comunismo no momento em que ele sucumbe. Discuto o filme na perspectiva da noção de “melancolia de esquerda” de Enzo Traverso. A melancolia no filme busca redimir os insurgentes que sucumbiram lutando por uma utopia autêntica. Ao fazer o duplo luto, Elegia a Alexandre assume o pathos da derrota, mas almeja salvar as vítimas lembrando da proposta do cinema-trem de Medvedkin, praticamente esquecido não fossem as páginas celebradas por Jay Leyda em seu livro Kino: História do cinema russo e soviético.
Downloads
Referências
AGUIAR, Carolina Amaral. O cinema latino-americano de Chris Marker. São Paulo: Alameda, 2015.
BARTHES, Roland. O terceiro sentido. In: O óbvio e o obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
COSTA, Luiz Cláudio da. Imagem dissimétrica do tempo: o lugar da memoria na arte contemporânea. In: Geraldo, Sheila Cabo. Fronteiras: arte, imagem, história. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2014.
DIDI-HUBERMAN, George. Pathos et Praxis: Eisenstein contre Barthes, 1895. In: Mille huit cent quatre-vingt-quinze, (2012/2 (nº 67), p. 8-23. https://www.cairn.info/revue-1895-2012-2-page-8.htm. Último acesso em 19/05/2019.
DIDI-HUBERMAN, George. A imagem crítica. In: O que vemos, o que nos olha. São Paulo: ed. 34, 1998.
FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira. Volume III. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
FREUD, Sigmund. Luto e melancolia. São Paulo: Cosac & Naify, 2011.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva.São Paulo: Centauro, 2003.
KEHL, Maria Rita. Melancolia e criação. In: FREUD, Sigmund. Luto e melancolia. São Paulo: Cosac & Naify, 2011.
LAVABRE, Marie-Claire. Maurice Halbwachs et la sociologie de la mémoire. In: Raison présente, n°128, 4e trimestre 1998. Mémoire et histoire. pp. 47-56. https://www.persee.fr/doc/raipr_0033-9075_1998_num_128_1_3504. Acesso em maio de 2019.
LEYDA, Jay. Kino: Historia del cine ruso y soviético. Buenos Aires: Editorial Universitaria de Buenos Aires, 1965.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Reflexões sobre a memória, a história. In: Seligmann-Silva, Márcio (Org.). História, Memória, Literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas: Unicamp, 2003.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Catástrofe, História e Memória em Walter Benjamin e Chris Marker: a escritura da memória. In: Seligmann-Silva, Márcio (Org.). História, Memória, Literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas: Unicamp, 2003.
TRAVERSO, Enzo. Mélancolie de gauche: la force d’une tradition cachée (XIXe – XXIe siècle). Paris: Éditions La Découverte, 2016.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, quando for o caso.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito, com atribuições próprias em atividades educacionais, de pesquisa e não comerciais.