Arte, catástrofe e antropoceno na fotografia de Alice Miceli
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.141695Palabras clave:
Fotografia Contemporânea, Antropoceno, Alice Miceli, Chernobyl, DesastreResumen
As fotografias de catástrofes se apresentam como sintomas e emblemas do Antropoceno ou doCapitaloceno.Alguns artistas contemporâneos,tais comoAlice Micelli aqui analisada, propõem através de poéticas singulares e experimentações técnicas uma reflexão sobre as causas de desastres socioambientais, que põem em risco as condições de vida no planeta. Miceli investiga lugares habitados por um perigo invisível e busca dar visibilidade para aquilo que, apesar de não ser visto, paira ameaçadoramente sobre todas as coisas. Entre 2007 e 2010, a artista fez várias viagens à Pripyat (Ucrânia) onde ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl (1986) para capturar através de câmeras especialmente desenvolvidas, com filmes sensíveis aos raios gama, imagens de um perigo mortal invisível ao olhar humano.
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