Arte, catástrofe e antropoceno na fotografia de Alice Miceli
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.141695Keywords:
Contemporary Photography, Anthropocene, Alice Miceli, Chernobyl, DisasterAbstract
Photographs of catastrophes present themselves as symptoms and emblems of the Anthropocene or Capitalocene. Some contemporary artists, such as Alice Micelli analyzed here, propose, through unique poetics and technical experiments, a reflection on the causes of disasters, which put living conditions on the planet at risk. Miceli investigates places inhabited by an invisible danger and seeks to give visibility to that which, despite being unseen, hovers threateningly over all things. Between 2007 and 2010, the artist made several trips to Pripyat (Ukraine) where the Chernobyl nuclear accident occurred (1986) to capture, using specially developed cameras and films sensitive to gamma rays, images of a deadly danger invisible to the human eye.
Downloads
References
ALEKSIÉVITCH, Svetlana. Vozes de Tchenóbil. São Paulo: Cia. das Letras, 2016.
BATCHEN, Geoffrey. Arder en deseos. La Concepción de la fotografia. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2004.
BOURRIAUD, Nicolas. Aesthetics of the capitalocene. London, Sternberge Press, 2022.
BRYAN, Nichol. Chernobyl: Nuclear Disaster. Milwaukee: Word Almanac, 2004.
CARTAXO, Sintilla Abreu; SHIOTA, Ricardo Ramos. Três concepções acerca dos desastres. CSOnline, Revista Eletrônica de Ciências Sociais, Juiz de Fora, n. 32 (2020), p. 296-315.
CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
DIDI-HUBERMAN, George. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 1998.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vagalumes. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
DIDI-HUBERMAN, G. “Devolver uma imagem”. In: ALLOA, E. (Org.) Pensar a imagem. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
DIDI-HUBERMAN, G. Imagens apesar de tudo. São Paulo: Editora 34, 2020.
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas: Papirus, 1993.
DURAND, Régis. Le temps de l’ image. Essai sur le condition d’ une histoire de formes photographiques. Paris: Éditions de la Différence, 1998.
KRAUSS, R. Espaços Discursivos da Fotografia: Paisagem/Vista. In: TRACHTENBERG, Alan (org.). Ensaios sobre fotografia: de Niepce a Krauss. Lisboa: Orfeu Negro, 2013. p. 411-431.
LATOUR, Bruno. Diante de Gaia: Oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. São Paulo;Rio de Janeiro: Ubu; Ateliê de Humanidades Editorial, 2020.
LUGON, Olivier. Le style documentaire. D’August Sander à Walker Evans, 1920-1945, Paris, Macula, 2001.
MÉAUX, Danièle. Photographie contemporaine & antropocène. Landebaëron, Filigranes Éditions, 2022.
MELO FILHO, C. Arte, ciência e tecnologia: modelos alternativos e especulativos para habitar a terra. In: SOLEDAR, J.; CONCEIÇÃO, R.; LUZ, M. (Orgs.). Quebraquina. Rio de Janeiro: Circuito: 2021, p.178-186.
MELO FILHO, C. Poéticas do excesso: por uma narrativa do limite, da tecnologia e do pensamento multiespécies. In: ZACARIAS et. al. (Orgs). História da arte em construção. Campinas, SP: Unicamp, IFCH, 2022, p.206-219.
MELO FILHO, C. Incertezas emergentes: arte, ecologia e mudanças climáticas no tempo do Antropoceno. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 7, n. 1, p. 141–166, jan.2023. DOI: 10.20396/modos.v7i1.8670574. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8670574. Acessado em: 29 de abr. 2023.
MICELI, Alice. Entrevista Galeria Nara Rosler. 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=F5wo2HYGIf0&t=103s Acesso em: 12/8/2021.
MICELI, Alice. Sem entrada e sem saída: o diário de viagem da fotógrafa Alice Miceli rumo a Chernobyl. In: ZUM. Revista de Fotografia. 11 julho 2018.
Disponível em: www.revistazum.com.br/radar/alice-miceli-chernobyl/Acesso: 12/8/2021.
MICELI, Alice. Entrevista 6º Prêmio Marcantonio Vilaça - Alice Miceli - artista finalista. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OBjnbBORk&list=RDCMUC6VRuvR9oLPSassuoGC5qww&index=1 Acessado em: 16/8/2021.
MICELI, Alice. Alice Miceli’s Projeto Chernobyl at Americas Society. Entrevista no Youtube em 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lTePLVYxhWQ Acessado em 16/8/2021.
MOORE, Jason W. Antropoceno ou Capitaloceno? Natureza, História e crise do capitalismo. São Paulo: Elefante, 2022.
MOURA, Chana de. Intersecções entre a história e a geo-história: a arte enquanto observatório do Antropoceno. In: Cadernos Pet de Filosofia, UFPR, v. 1 9 n.1, 2 0 18, p. 52-69. Acessível em: https://revistas.ufpr.br/petfilo/article/view/78627 Acessado em: 27/4/2024.
POIVERT, Michel. La Photographie contemporaine. Paris: Flammarion, 2002.
ROGER, Alain. Histoire d‘une passion théorique ou Comment on devient um Raboliot du Paysage. In: BERQUE, Augustin (dir.). Cinq propositions pour une théorie du paysage. Seyssel: Editions Champ Vallon, 1997, p. 109-123.
ROULLIÉ, André. A fotografia: Entre documento e arte contemporânea. São Paulo: Editora SENAC, 2009.
VEIGA, Bruno; STERZI, Eduardo. Fotografia e catástrofe: Mariana (MG). In: ZUM. Revista de Fotografia. 4, 3 de junho de 2016. Disponível em: https://revistazum.com.br/ensaios/mariana-mg-bruno-veiga/ Acessado em: 12/8/2022.
WIKIPEDIA, Acidente nuclear de Chernobyl. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente-nuclear-de-Chernobil. Acessado em: 12/9/2021.
Additional Files
Published
How to Cite
Issue
Section
Categories
License
Copyright (c) 2024 Charles Monteiro

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, quando for o caso.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito, com atribuições próprias em atividades educacionais, de pesquisa e não comerciais.